domingo, 25 de novembro de 2007

Jeanete Dalva Manoel
Texto: “Reforma Agrária no Brasil”.
“Os empresários rurais sentem ameaçado seu domínio sobre as propriedades que têm e exigem garantias do governo. Eles enfrentam simultaneamente duas coisas- um plano e um demônio é a perda da terra. O plano, porém, não se parece nem um pouco com o diabo. Como se sabe, o perfil fundiário do Brasil revela uma face iníqua. O país inteiro mede 850 milhões de hectares e os imóveis rurais ocupam 567 milhões de hectares, entre produtivos e improdutivos. Desses 567 milhões, 409 milhões compõem latifúndios (propriedades com grandes extensões de terra, acima dos 1 000 hectares). Finalmente, a metade das áreas dos latifúndios nada produz. Na outra ponta da questão, 10 milhões de famílias do campo não possuem terra para tirar dela o seu sustento. Dentro desse quadro, a proposta do governo nada tem de espantosa. Sarney planeja distribuir paulatinamente l30 milhões de hectares ociosos a esses deserdados, á média de 1,5 milhões de famílias atendidas por ano, sendo que apenas 100 000 famílias receberiam terras neste e no próximo ano. Não é demais a fatia a ser cortada, levando-se em conta que o governo pretende tirar grandes nacos de suas próprias terras- as chamadas terras devolutas- para entregar aos lavradores na hora das partilhas. Além disso, ao lançar mão de imóveis particulares, a reforma agrária de Sarney subtrairia apenas as áreas dos latifúndios improdutivos- e contra indenização.”
Extraído de Veja, n 876, l9/06/l985
Proposta B

1- A classe será dividida em grupos, de modo que cada grupo investigue o problema da terra no Brasil, desde a colonização brasileira.
2- Cada grupo fará suas conclusões, analisando os benefícios e malefícios que a Reforma Agrária trouxe para a população brasileira. Assim vocês deverão escrever um relato comentado.
3- Depois de escrito o texto, vocês farão um seminário para a classe.
4- Os resultados obtidos será repassado a toda escola e comunidade através de faixas e cartazes.

Análise da Proposta A (Atividade de Escrita)

Em relação á Proposta A nota-se que não está sendo produzido nenhum texto para ser publicado.
A proposta não tem nenhum objetivo só se preocupa com a ortografia e regras gramaticais e sua finalidade é passar a limpo e entregar ao professor.
Análise da Proposta B (Atividade de Escrita)
A proposta B é mais abrangente, oferece aprofundamento do assunto. O gênero apresentado é um relato histórico e comentado seguido de um seminário, tem objetivo, levar o assunto para toda a Escola e Comunidade.
Orienta o aluno a corrigir o seu próprio texto, fazer uma segunda revisão dos erros ortográficos e a elaborar faixas e cartazes que serão vistos e lidos por todos.
Análise da Proposta A (Atividade de Leitura)

Na proposta A faltou apresentação do texto e não apresentou subsídios que dessem margem ao aluno de se aprofundar sobre o problema da terra no Brasil, ao responder as questões só fez cópia.

Análise da Proposta B (Atividade de Leitura)

A proposta B, é mais abrangente, leva a busca de pesquisa para ter conhecimento prévio do problema da terra no Brasil.
Oferece debate e votação para verificar a posição dos grupos os quais se tornarão público após consenso e afixado em mural.
Da oportunidade do aluno trabalhar com pesquisa, debate, votação e em grupo, onde terá contato com opiniões diversas, mas, ao final chegando a um consenso

Análise das Propostas A e B (Atividade de Escrita)

Proposta A

Produção de textos: faça um resumo ressaltando os principais problemas da Reforma Agrária no Brasil.
1- Primeiro faça um rascunho.
2- Antes de entregar seu texto, releia-o com atenção e veja se você escreveu todas as palavras corretamente e respeitou as regras gramaticais.
3- Passe seu texto a limpo e entregue-o ao professor.




Atividade Final: (Jeanete Dalva Manoel)
Análise de uma Proposta de Leitura e Escrita
Tema: “Reforma Agrária no Brasil” (extraído de Veja, n 876 -1985)

Análise das Propostas A e B de atividades de Leitura desenvolvidas a partir do texto: “Reforma Agrária no Brasil”

Proposta A

Leitura do texto: “Reforma Agrária no Brasil.”

1- Após ler o texto, responda ás questões que seguem:
a) Como os empresários julgam o projeto de reforma agrária no Brasil?
b) O que são latifúndios?
c) O que objetivava o plano de reforma agrária do governo Sarney?
d) O plano de reforma agrária proposto pelo governo pretendia atingir a quem?

Proposta B

Trabalho em grupo:

1- Com o material do texto e outras fontes de pesquisa, cada grupo deverá fazer um pequeno estudo sobre o problema da terra no Brasil, concluindo com um parecer a favor ou contra a reforma agrária. As razões desse parecer deverão ser explicadas.
2- Depois, cada grupo apresentará seu estudo e conclusões á classe e, após debates, os alunos votarão para tomar uma posição a favor ou contra a reforma agrária.
3- Se houver consenso da maioria, o resultado dos estudos e da votação serão afixados em mural e a posição da classe sobre o assunto poderá ser transmitida a toda a escola e á comunidade.

“Podemos conhecer o Universo?
Reflexões sobre um grão de sal”



Este texto foi produzido pelo maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu Carl Edward Sagan.
Apresenta-se em linguagem verbal escrita e nos coloca em contato com a posição do autor sobre o que é fazer ciência, pois através dela busca a regularidade, ver o grande através do pequeno regula os mecanismos.
Quando o autor diz que “a mentalidade científica examina o mundo com uma atitude crítica”, revela que a ciência formula hipóteses, checa a regularidade das coisas.
Faz críticas aos cientistas, pois estes às vezes colocam as coisas distorcidas.
Destaca que para compreender uma coisa pequena a dificuldade é a mesma para compreender o grande, levanta aí a primeira tese da possibilidade, se não podemos compreender um grão se sal, muito menos o Universo. “Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas”.
Sagan conclui que gosta de um Universo que inclua muito de desconhecido e, ao mesmo tempo, muito de conhecido.
É nesse momento que me surpreendo o quanto é belo o Universo o qual habito, pois posso presenciar de um simples desabrochar de uma flor a maravilhar-me com a natureza através de um filme.
Na verdade o que o homem ainda não consegue desvendar é a si próprio; a sua ansiedade em realizar os grandes mistérios perante as Leis Naturais torna-o inerte e insensível quanto ao autoconhecimento de si.
O homem tornou-se um desbravador dos mistérios, ditando as suas próprias leis, desfiando as naturais, fez e faz a sua própria história e vida nesta vastidão infinita!

“O milagre brasileiro”

O milagre brasileiro trata da definição de uma política econômica no Brasil, num período conhecido, do ponto de vista político como “Regime Militar”, turbinou a economia do País de l969 a l973, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a frente estava também o hoje deputado federal Delfim Netto (PPB-SP).
O Milagre que não era Santo destaca os principais pontos do “milagre econômico”:
Grande crescimento da economia;
Inflação moderada (pelos padrões brasileiros);
Modernização da indústria de base, de bens de consumo duráveis, das telecomunicações, da produção de energia;
Ampliação e criação de empresas estatais em mineração, petróleo e petroquímica, aço, eletricidade, comunicações;
Investimentos estrangeiros (multinacionais);
Arrocho salarial;
Concentração de renda (ricos mais ricos, pobres mais pobres);
Obras estatais faraônicas (gigantescas e caras);
Aumento da dívida externa;
Abandono dos programas sociais pelo “Estado”.
O apagar das luzes dos anos de chumbo, na promulgação da Constituição de 1988, mostrou que o país ficará vinte e cinco anos sob o efeito de ópio e amargamos hoje as conseqüências sociais.
O milagre brasileiro do governo Médici continua após trocar sua roupagem totalitária pelas vestes da piedade. A Carta Magna vigente prevê a liberdade de culto a nada pode impedir a prática de qualquer religião. Mas não pune, igualmente, o engodo e a falsidade á boa fé pública?

“Se um viajante numa noite de inverno”

Nos primeiros parágrafos o autor relata a preparação para se fazer uma leitura, não importa a maneira que você lê um livro o importante é lê-lo, viajar no tempo, conhecer mundos e culturas diferentes, extrair experiências extraordinárias, tudo que o amanhã guarda em si, instruir para evitar o pior.
Neste romance o autor confunde o leitor real com o personagem leitor, apesar da afiada ironia e do irresistível humor desfila tipos de romances, possibilidades de crítica e leitura, para não falar do deboche que reserva a certas atitudes dos círculos acadêmicos e editorais, é evidente que revela o seu gosto pela reflexão literária. No fundo o texto funciona como um ensaio prático.
Nesse sentido, o texto seria de certa forma, a versão ficcional do que se convencionou chamar de estética da recepção, ou seja, deslocar o centro da crítica literária do autor ou do contexto social para o leitor.
Nos últimos parágrafos o autor nos mostra que no passado, o sentido último de todos os relatos tinha duas faces: a continuidade da vida e a inevitabilidade da morte.
Sem pudor de se apresentar como uma realidade romanesca, “Se um viajante numa noite de inverno” realiza-se no mundo real, transformando, como já dissemos antes, os leitores - o concreto e o fictício- num mesmo indivíduo. Isso acaba permitindo que a continuidade da vida se imponha à inevitabilidade da morte.
Concluindo quando o autor anuncia “Você vai começar a ler o novo romance de Ítalo Calvino”, “Se um viajante numa noite de Inverno”, a frase, como ocorre com toda grande obra, contém o livro inteiro. O que se lerá dali por diante será isso: inícios de romances, sendo assim “todo livro nasce na presença de outros livros.
Diretoria de Ensino - Região de Jales
Curso de Atualização
Desenvolvendo as Capacidades de Leitura e Escrita nas
Diferentes Áreas do Conhecimento


Módulo I

Professor (a): Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
Professor (a): Tamar Naline Shumiski


Avaliação final (primeira parte)
Produção de um relato comentado

Textos
“Se um viajante numa noite de inverno”
(Calvino, Ítalo)

“O Milagre Brasileiro”
(Fausto, Boris)

“Podemos conhecer o universo?
“Reflexões sobre um grão de sal”
(Sagan, Carl)


Jeanete Dalva Manoel
2007

terça-feira, 20 de novembro de 2007

ATIVIDADE FINAL ( ADRIELI)

Analisar uma proposta de leitura e escrita

1) Ler a seguinte estória que está escrita fora de ordem.

- Vendi, sim!
O homem achou muito caro e foi embora.
-Por um milhão?
-Como é, vendeu seu cachorrinho?
Um homem passou na calçada e viu um menino com um cachorrinho ao lado.
-Por um milhão. Quer dizer,troquei por dois gatos de quinhetos cada.
No outro dia, o homem passou de novo e perguntou:
-Quero, sim!
Chegou perto dele e perguntou:
-Um milhão!
-Quer vender seu cachorrinho?
-Quanto quer por ele?

2)Reescreva esta estória na ordem correta

3)Copiar do texto:
a- Uma frase interrogativa:
b-Uma frase exclamativa:
c-Uma frase afirmativa:

Com esta atividade,foram desenvolvidas estas habilidades

  • Estabelecer relação entre as partes de um texto, separando as principais das acessórias.
  • Localizar informação explícita.
  • Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos gráficos, sonoros, semânticos ou estilísticos.
  • Distinguir causa/consequência, fato/opinião ou definição/exemplo.
  • Associar uma palavra ou expressão a seu referente.
  • Reconhecer o efeito decorrente do uso dos sinaisde pontuação correta.

Produção de um Relatório Científico

CURSO DE ATUALIZAÇÃO: DESENVOLVENDO AS CAPACIDADES DE LEITURA E ESCRITA NAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO


ADRIELI CRISTINA MARAMI
JEANETE DALVA MANOEL


ARCO-ÍRIS


JALES/SP
2007
RESUMO
O presente trabalho procura enumerar e discutir o aparecimento de um fenômeno chamado arco-íris. Inicialmente serão abordados conceitos que procuram explicar o que vem a ser o arco-íris, onde, quando, como e com que freqüência costuma aparecer.Para a realização e comprovação deste trabalho, realizaremos uma experiência prática e simples para obtenção de resultados que possam detectar todos os mistérios envolvidos na formação deste fenômeno.
INTRODUÇÃO
Um arco-íris, também chamado arco-celeste, arco-da-aliança, arco-da-chuva ou arco-da-velha é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva. Ele é um arco multicolorido com o vermelho no seu exterior e o violeta em seu interior; a seqüência completa é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou indigo) e violeta.
O efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador em uma baixa altitude ou ângulo. O mais espetacular arco-íris aparece quando metade do céu ainda está escuro com nuvens de chuva e o observador está em um local com céu claro. Outro local comum para vermos o arco-íris é perto de cachoeiras.
Devido a inúmeras hipótese e mistificação sobre este fenômeno, o trabalho aqui proposto vem com o intuito de desmistificar a cultura trazida de geração a geração que passar debaixo do arco-íris muda-se de sexo ou que ao final dele tem um pote de ouro, e principalmente mostrar na prática com esta experiência elaborada e vivenciada a formação do mesmo.
PROCEDIMENTO
Para a realização desta experiência, utilizaremos uma folha de papel em branco, um copo com água e uma lanterna.Coloque o papel em frente ao copo com água, em seguida, coloque a lanterna ao lado do copo e acenda. Você observará que formará um arco de circunferência colorido e luminoso, o chamado de arco-íris, isto acontece no momento em que a luz entra em contato com a água.

RESULTADOS
O resultado obtido foi à formação de um arco-íris refletido no papel. Isto acontece porque o copo d’ água faz com a luz da lanterna exatamente o que a nuvem faz com a luz do sol,ou seja, separa as cores da luz. A luz que aparece não ter cor nenhuma, na verdade é uma mistura de cores coloridas.Juntas elas dão a luz invisível ou luz branca.Misturadas, a gente não vê cor nenhuma, mas se você faz passar por alguma coisa que separe as cores, por exemplo, um copo d’água, você vai ver as cores separadas ou um arco –íris.
CONCLUSÕES
A hipótese comprovada de que o arco-íris se forma devido á refração que a luz branca (solar) experimenta ao atravessar as gotas de chuva, é uma lei integrante de um conjunto de leis que regem outros fenômenos luminosos (reflexão, dispersão, difração etc.). Esse conjunto é conhecido como a Teoria sobre a luz.
É impossível chegar ao final de um arco-íris e muito menos encontrar um pote de ouro, pois se fosse verdade todos nós estaremos ricos e é por isso e por outros que o arco-íris é mais umas das belezas misteriosa, fantásticas e desafiadoras deste planeta.


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

ATIVIDADE FINAL(ADRIELI) : Relato comentado dos textos:

" Se um viajante numa noite de inverno"- Ítalo Calvino
Em seu livro o escritor Ítalo Calvino relata como deve ser praticado o ato da leitura e como ela é prazeirosa quando realizada da maneira correta.
O autor relata que é muito importante se entregar a leitura, neste caso, em especial o romance"se um viajante numa noite de inverno",fazer todo um preparo pré-leitura para que o leitor possa inicia-la e não pare até chegar ao final do livro. Deste modo o leitor será o "viajante" e " viajará" pela história.
Calvino cita que antes de se iniciar a leitura é necessario preparar o ambiente, mantendo pessoas distantes,amenizando o barulho, destruindo toda e qualquer hipótese de ser interrompido. Ele sugere também que se encontre uma posiçãocômoda e mais relaxante possível para que inicie sua viagem pela história,podendo adentrar-se nela se deixando levar pelas emoções do livro.
Ao se referir a leitura do romance, Calvino procura aguçar e estimular as pessoas para que se sintam interessadas em ter o livro, dando dicas de como ser um viajante, seja numa noite de inverno ou em outra qualquer, destacando a importância de como se lê e não o que se lê, é preciso estar preparado.
“ O Milagre Brasileiro” – Fausto Bores
O Milagre Brasileiro foi uma fase de crescimento econômico e baixa inflação que ocorreu no período de 1969 à 1973.
O “milagre” se deu devido a combinação de crescimento econômico exorbitante com as taxas de inflação que se mantinham baixíssimas. O fator que sustentaram esse acontecimento foi a dependência do sistema financeiro e do comercio internacional que proporcionou os emprestemos internos.
É possível afirmar que a palavra chave do “milagre” é o capitalismo, inclusive Delfim, o governante da época, visava promover o desenvolvimento capitalista.
Em decorrência do milagre os paises que estavam em desenvolvimento aproveitaram para pegar empréstimos externos, o Brasil aumentou seus investimentos de capital estrangeiro, inclusive na industria automobilística, houve também a expansão do comercio exterior com a importação, afim de sustentar o crescimento econômico.
O que pareceu um milagre, para alguns, não durou muito, os que estavam a frente se beneficiaram, enquanto os menos favorecidos, a classe trabalhadora, nem foi lembrada, os salários foram minimizados, os programas sociais ficaram esquecidos, pois o PIB, ficou em alta,despreocupando os governantes.
Com o crescimento industrial o meio ambiente sofreu seqüelas.Sendo assim, levando em consideração todos os fatos do milagre ficou o caos, aumentando o empobrecimento e o aumento das desigualdades sociais, aliás o capitalismo fez vitimas deixando marcas profundas na sociedade, refletindo pontos positivos e negativos.
Podemos conhecer o Universo?
Reflexão sobre um grão de sal
Antes de se dizer a ciência é um conjunto de conhecimento, é necessário dizer que antes de tudo ela é um modo de pensar, consiste em realmente pensar sobre alguma coisa.
Vivemos na busca constante de respostas para o pensamento, tendo como apoio a ciência que desvenda as hipóteses, decifra os mistérios.Neste caso, se pensarmos que vivemos no universo, e o mesmo é repleto de indagação, que por sua vez para umas existem respostas e para outras não, devemos considerar o universo incogniscível ou cogniscivel.
Como poderemos conhecer o universo por completo, que é tão vasto, se desconhecemos os mistérios de um grão de sal?
Se o grão de sal é desconhecido a ciência proporciona leis naturais para seu estudo e compreensão, podendo aprecia-lo, apos o desvendamento de sua composição, conseqüentemente sua formação, leis naturais para conhecer o universo, muito pode-se descobrir deste desconhecido.
Há muito a se descobrir no que é desconhecido, inclusive em relação ao universo, se estamos incluídos nele, o senso comum e a historia colabora para que uma parte dele seja compreendida.
O fato de se refletir sobre um grão de sal torna valoroso desde uma pequena experiência até a imensidão do universo e se há tanto a se descobrir num grão de sal, imagina no universo.


















quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Atividade 11:Aprecição de valores éticos e políticos

A esposa percebeu que aquilo não era um simples massacre de gatos, ela viu que mais tarde os patrões poderiam ser o grande alvo dos operários.

Atividade 10:Apreciação de valores éticos e políticos

Achamos que é devido ao fato dos gatos seres animais irracionais,viverem nas ruas, sem rumo,comendo qualquer coisa,sobras e restos de comidas,vivem em bandos,dormindo em qualquer lugar e de qualquer jeito.A consequência do massacre de gatos é por não poderm matar seu patrões.

Atividade 9:Apreciação de valores éticos e políticos

Achamos que sim, toda uma cerimônia há uma simbologia, tem um significado simbólico.Neste texto, este massacre de gatos, simbolizavam as coisas ruins que cercam os operários, principalmente seus patrões.

Atividade 8:Recuperação do contexto de produção

As relações de trabalhos da época eram precárias e difíceis.Primeiramente os operários não tinham valor algum( os valores eram atribuidos devido a sua posição social na sociedade), viviam agrupados no local de trabalho,pois não tinham salários, trabalhavam em troca de moradia e comida , comiam os restos dos patrões quando sobravam, os aprendizes tinham menos valor ainda, eram mais humilhados.

Atividade 6:Vozes do discurso

O autor usa um documento fonte que é o relato popular muito parecido com conto de fadas. O recurso utilizado é o de contos no momento em que o parágrafode inicia: " Certa vez"... .
Temos: Aprendiz: é a voz do povo
Patrão: voz de dominação
Mulher: voz sábia
Narrador: leitor moderno

Atividade 3: Situação de produção

Claro que sim, é muito importante saber quem é o autor do texto, ano de publicação, o campo de conhecimento e tudo mais que envolve este texto, principalmente e não só, para identificar suas características.As vezes o autor de um texto expõe suas características e conhecendo sua vida fica mais fácil de compeende-lo. O campo e a esfera de conhecimento são importantes para a seleção de certos textos para sua clientela.

Atividade 2:Leitura detexto e checagem de hipótese

Após realizarmos a leitura do texto, constatamos que houve sim uma rebelião entre gatos e trabalhadores.A grande revolta vem dos trabalhadores em busca de melhorias de vida onde os mesmos eram maltratados, humilhados, não tinham salários dignos, viviam em condições precárias, se alimentavam dos restos e restos dos patrões e dos gatos.Já os gatos, por serem animais eram melhores tratados, comiam e asseavam de tudo de bom, além disso ainda perturbavam o sono dos operários.

A relação que há entre os dois achamos que é o modo de vida, os gatos vivem aglumerados,comem qualquer coisa, etc... , assim também vivem os trabalhadores dessa época.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Atividade 1: Predição do título do texto

Os trabalhadores se revoltam: o grande massacre de gatos na Rua Saint-Séverin

O título nos leva a uma predição de Levante, ou seja, uma rebelião de trabalhadores em busca de melhorias de condições de trabalho.
A relação que há entre ambos seriam que os gatos estavam perturbando os trabalhadores de alguma forma.

Levantamento de Verbos de Instrução-TABELA


Levantamento de verbos de instrução-GRÁFICO


LIVRO ESCOLHIDO

Nome do livro: Por dentro da História
Autor: Pedro Santiago
Série: 5º
Editora: Educacional

Levantamento dos Verbos


terça-feira, 30 de outubro de 2007

ATIVIDADE 2:LISTAS DE PALAVRAS

MEMÓRIA: sf 1- Capacidade que o ser humano tem de guardar na cabeça as experiências e os conhecimentos que adquiriu.FORÇA: sf 1- Saúde física, vigor, energia. 2- Energia Elétrica. Força do corpo> forçar.v- forçoso am. forçudo.

RADICAL: qualquer fragmento de uma molécula que contenha um elétron desemparelhado, muito instável e reativo.
podemos parar ou reverter nosso movimento no tempo. No entanto, a relatividade explica como esse movimento pode ser retardado.

MOVÉL: amf 1- Que se move. 2- Peça de madeira ou metal que serve para o descanso da pessoa ou para apoiar ou guardar coisas. LEI : enunciado conciso, verbal ou matemático de uma relação entre fenômenos que é sempre igual quando consideramos as mesmas condições.


LEI : enunciado conciso, verbal ou matemático de uma relação entre fenômenos que é sempre igual quando consideramos as mesmas condições.

FORÇA: sf 1- Saúde física, vigor, energia. 2- Energia Elétrica. Força do corpo> forçar.v- forçoso am. forçudo.

ATIVIDADE 1: O VOCABULÁRIO CIENTÍFICO

TEMPO : medição precisa do avanço do passado ao futuro. Um evento, como a queda de uma pedra ao chão, dura uma certa quantidade de tempo. Nós medimos o tempo em unidades como segundos usando relógios e outros instrumentos. Normalmente, movemo-nos no tempo em um fluxo constante e em apenas uma direção, ao futuro. Não podemos parar ou reverter nosso movimento no tempo. No entanto, a relatividade explica como esse movimento pode ser retardado. TEMPO: sm 1- Espaço entre o começo e o fim de um acontecimento. O pedreiro aproveita o tempo das férias para reformar a casa. 2- Ocasião própria para alguma coisa. 3- O verbo tem três tempos: presente, passado e futuro: Temporal sm e amf. Tem-po.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

terça-feira, 23 de outubro de 2007

ATIVIDADE 3 - MICRÓCUS (Tactus)

O micrócus é um micróbio. E como tal não o poderemos ver, a não ser, é claro, por um microscópio. Ele, porém, dificilmente é visto, mesmo através de tal aparelho, pois sua nitidez não tem limite. Detesta aparecer. Quando o empurramos à força, ele fica vermelho e nunca nos olha no rosto. Sua função é trazer até nós uma doença fatal: a microcunésia!!! Pois se ele nos espeta com aquela setinha que carrega na mão, o resultado é terrível, se bem que ninguém saiba exatamente o que é, pois nunca ninguém foi espetado.
Extremamente delicado e atencioso com todos, ele tem seus aposentos nas proximidades do Cerebellum, num quartinho por demais confortável, graciosamente florido, com as flores dispostas com notável bom gosto pelo quarto, em belos vasos sanguíneos. Nesse mesmo quarto, ele arrisca de vez em quando pintar um quadro e, sem nenhuma pretensão, pinta lindos motivos florais de cativante frescura.
Podemos até visitá-lo depois do seu expediente, quando seremos acolhidos com um lanche apetitoso. Se ele não conversa muito, por causa da sua timidez, escuta maravilhosamente – e, principalmente, acredita em tudo o que a gente fala e adora as nossas piadas.Certa vez, um micrócus se apaixonou por um anticorpo que era freira. Desse amor impossível, resultou a desgraça dos dois. Ela por sua heresia, foi queimada viva numa úlcera, transformando-se em santa e indo para o céu da boca. Ele foi condenado a passar o resto da vida numa prisão de ventre.Mas, o micrócus mais célebre foi um que conseguiu escalar um homem de dois metros, dos pés à cabeça, em três horas apenas; lá chegando, hasteou, altiva, a bandeira da sua espécie, imortalizando-a para todo o sempre.

Linguagem Metafórica e Linguagem Científica

  • Constatamos que nos dois textos há uma diferença na linguagem utilizada, no primeiro texto o autor utilizou palavras que dão seguimento de um duplo ou mais sentido de interpretação, já no segundo texto a interpretação é mais clara,pois possui uma linguagem mais objetiva, palavras com um só sentido.
  • Fica mais fácil compreender e atribuir sentido para o segundo texto devido a objetividade com que as palavras foram utilizadas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Atividades do dia 17/10/07

Atividade 1: Mural da Ciência II

O que é ciência?
(Paul Davies)
  • Ciências não é mera catalogação;
  • É sujeita a erros;
  • Envolve descobertas e conectam fenômenos naturais;
  • Revela coisas que não podemos saber de nehuma outra maneira;
  • Consiste em saber porque as coisas funcionam;
  • Apesar de ser exata, pode haver erros;
  • Envolve formulação de princípios (cultura);
  • Aplicação de uma compreensão teórica profunda do que já existe;
  • Ciências e Filosofia caminham juntas;
  • Compreensão de mundo através do pensamento racional seguindo a noção de uma ordem na natureza;
  • O conhecimento científico transcende a cultura.

O que é Ciência?

(Eugênio Garin)

  • A ciência é uma das principais atividades humanas;
  • Contemplação da natureza;
  • Existem duas maneiras de se conhecer algo:DENTRO e FORA;
  • Sua observação é feita de fora, procurando entender por inteiro as diferentes aparências destancando formas e movimentos;
  • Entender ciência é dinânico, é um processo e não um fim;
  • Há outras formas mais rápidas de compeensão sobre ciência:DICIONÁRIO AURÉLIO-Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio; NEWTON FREIRE-MAIA-Conjuntos de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, visando conhecimento da realidade, merecendo uma metodologia especial; LEONARDO D VINCI- Vê a ciência como medo e desejo;medo da ameaçadora caverna escura, desejo de poder contemplar lá dentro algo que fosse miraculoso.

Atividade 2: Levantamento de Hipótese do Texto de Dooling e Landman

a)R: De uma pesquisa desafiante

b)R: As pesquisadoras

c)R: No universo

d)R: Achamos que este termo funciona como uma isca para instigar a pesquisa.

e)R: Os professores que deram como sucesso a pesquisa.

f)R: O instrutor da pesquisa.

TEXTO DE DOOLING E LANDMAN

" ....Os olhos enganan, disse ele, um ovo e não uma mesa tipifica corretamente esse planeta inesplorado..."

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Avaliação do Primeiro mês de Curso

Confesso que nos primeiros dias de curso fiquei um pouco assustada, pois tudo isso é novo para mim.Mas com o caminhar da carruagem pude perceber o quanto essas atividades são de grande importância para a formação e atuação de nós professores. Precisamos sempre estar em contato com esses gêneros textuais e saber utilizá-los e também saber utiliza-los de forma interdisciplinar, pois nossa prática pedagógica exige que tenhamos um vasto conhecimento em relação a eles. A experiência de criação, produção e interação no blog é excelente, pois através dele podemos postar nossas atividades, fazer comentários aos colegas, acrescentar e/ou modificar as atividades já postadas, enfim, é um método diferente de realizar o curso.Muitas mudanças de conceitos sobre gêneros discursivos e capacidades de leitura e escrita ocorreram e continuam a ocorrer durante a realização do curso. Durante as atividades de leitura e escrita, pode-se formular conceitos, desenvolver capacidades, trabalhar e aprimorar a própria leitura e escrita.Os alunos estão em contato com os diversos gêneros textuais, interagindo com os mesmos, e conhecendo os diferentes gêneros, sabendo quais conhecimentos eles fornecem e como descobrir esses conhecimentos através de uma metodologia diversificada e principalmente estando em contato com o avanço tecnológico,o computador.
(Adrieli)

Complementação Atividades do dia 10/10/07

COMPLEMENTAÇÃO DO COMENTÁRIO DO TEXTO
LETRAMENTO E CAPACIDADES DE LEITURA PARA A CIDADANIA

(ROXANE ROJO)

Uma das capacidades focalizadas foi a decodificação do texto. Além disso, notamos a compreensão, destacando-se as seguintes capacidades: ativação, reconhecimento, resgate de conhecimento, lógicas e de interação social.
Quando houver lacuna de compreensão, ela deverá ser preenchida por outras estratégias em geral de caráter inferencial. Exemplo: trabalhar o conhecimento prévio do aluno sobre o tema ou o texto.
O leitor antecipa, prediz, levanta hipóteses ao longo da leitura. Assim, desenvolve as capacidades e interesse de leitura.
ATIVIDADE 5

GENERALIZAÇÕES PARCIAIS, SELEÇÃO E SÍNTESE

SEQUÊNCIA CORRETA:

A (1); B (10); C (11); D (14); E (7); F (9); G (15); H (2): I (6); J (3); K (8); L (12); M (13): N (4);
O (5)

ATIVIDADE 6

RESUMO

SUBTÍTULO: A PROCURA DE REGRA


Os seres humanos precisam de leis naturais para compreender tão vasto e complexo Universo. Ele acredita no que vê ou sente, ou naquilo que se tornou patente em virtude da evolução do conhecimento.
Assim, podemos considerar a ciência como um método de pesquisa baseado na faculdade racional do ser humano e na comprovação experimental do fato pesquisado.

ATIVIDADE 7

DEFINIÇÃO SENSO COMUM


Segundo o autor baseia-se nos sentidos Isto é, acredita no que vê ou sente, ou naquilo que se tornou patente em virtude da evolução do conhecimento, pois é um grande incentivador do pensamento científico, racionalismo e ceticismo.
Sendo assim, o senso comum está explícito nas entrelinhas: “nossa experiência de senso comum, nossa história evolutiva, prepara-nos para entender alguma coisa do mundo prático”.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

TAREFA DO DIA 10 DE OUTUBRO

TAREFA: LETRAMENTO E CAPACIDADE DE LEITURA PARA A CIDADANIA
( ROXANE ROJO)

... “Sua [ de Sérgio ] influência sobre Chico e outros filhos se dava de forma sutil. As paredes da casa da família eram cobertas por livros, e o pai incentivava a leitura através de desafios. ‘Ele não ficava falando para a gente ler’, conta Miúcha. ‘Mas era um apaixonado por Dostoievski, conversava muito sobre ele. Nós todos líamos. E tinha Proust, aquela edição de 17 volumes. Ele dizia, desafiando e instigando: ‘Proust é muito interessante, vocês não vão conseguir ler, é muito grande. Ah, mas se vocês soubessem como era Madame Vedurin ...’ Ai todo mundo pegava para ler.”
(Regina Zappa, Chico Buarque, pp. 93-94)

“Ler é melhor que estudar.” Esta é uma opinião quase unânime e compartilhada pela população letrada e pertencente às elites intelectuais brasileiras: intelectuais, professores do ensino fundamental, médio e universitário, jornalistas, comunicadores da mídia. No entanto, a maior parcela de nossa população, embora hoje possa estudar, não chega a ler. A escolarização, no caso da sociedade brasileira, não leva à formação de leitores e produtores de textos proficientes e eficazes e, às vezes, chega mesmo a impedi-la. Ler continua sendo coisa de elites, no início de um novo milênio.

COMENTÁRIOS:

Visualizamos dois parágrafos que nos chamou a atenção. Podemos efetua-los como “levantamento de hipóteses”. No primeiro bloco, existe o apoio e o incentivo da família, de forma desafiadora e instigadora, aguçando a curiosidade da criança para o descobrimento da leitura. Já no segundo bloco, deparamos que mesmo chegando ao novo milênio que se esperava um avanço no sentido cognitivo do ser humano, percebemos que a sociedade mais abrangente que a realidade compartilhada e vivenciada pela comunidade escolar, ainda encontra-se no século passado e sem desafios. Ao nosso ver, sem autoritarismo, devemos conduzir o aluno a ter confiança necessária para possibilitar a sua capacidade de exercício para a compreensão, levando-o a criticar, contrariar, adotar revisões e réplicas permanentes.
Ao longo desta leitura, pudemos comparar informações entre os blocos que família , comunidade e escola, devem estar interagidas ao processo ensino aprendizagem para conduzir o aluno ao mundo de novos conhecimentos de plena cidadania.

ATIVIDADE 1:

O QUE É CIÊNCIA PARA NÓS

Meu nome é Jeanete Dalva Manoel, sou professora de História, minha área de conhecimento é CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.

MURAL DA CIÊNCIA:


A CIÊNCIA EM NOSSA DISCIPLINA:
“ Significa pesquisar, conhecer, refletir e analisar fatos históricos, épocas e atualidades.”

A CIÊNCIA EM NOSSA DISCIPLINA:
“É o estudo da arte e do movimento humano, onde através de atividades específicas, auxiliam no desenvolvimento integral (físico, mental e social) dos seres humanos; tem o poder de transformá-los e renová-los no sentido de sua auto realização e para uma sociedade mais justa e livre.


ATIVIDADE 2

CARACTERÍSTICAS: Pesquisa, seminários, relatos, avaliações, palestras, debates, textos expositivos, entrevistas específicas, relatórios, congressos, reprodução de textos, análise de textos, dissertações, apresentações de peças teatrais (fatos históricos), debates.


Meu nome é Adrieli. Sou professora de Educação Artística, minha área de conhecimento é LINGUAGEM DE CÓDIGOS E SUIAS TECNOLOGIAS.


MURAL DA CIÊNCIA:

A CIÊNCIA EM NOSSA DISCIPLINA:

“É o estuda da arte em seu sentido mais amplo.”






ATIVIDADE 2:

CARACTERÍSTICA DA CIÊNCIA:





ATIVIDADE 4

DEFINIÇÃO DO FAZER CIENTÍFICO:

“ A ciência é baseada na experimentação, na disposição do “desafiar”, requer coragem, de questionar a sabedoria convencional, seu principal artifício é pensar em alguma coisa. Possuir uma mentalidade científica é expor-se ao mundo da crítica. Isso induz as descobertas intelectuais, informativas onde elementos químicos (NaCl), juntos se tornam benéficos, separadamente, maléficos (prejudicial).
Para compreender e entender esse Universo, com tantas informações, teríamos que obedecer as Leis Naturais, num grau de ordem e estabilidade interna.









quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CAPACIDADE DE LEITURA E ESCRITA

CAPACIDADE DE LEITURA

TEXTO: “O MILAGRE BRASILEIRO”

PROPOSTA A

Através deste texto, observamos que não é oferecido subsídios necessários para que o aluno possa assumir alguma postura seja a nível de discussão ou para desenvolver o conteúdo.

PROPOSTA B

Neste item, podemos localizar informação explícita, situando o aluno dentro da história, ou seja, a época em que ocorreu o fato.
Na proposta oferecida, o professor leva o aluno a estabelecer relação de causa e conseqüência entre o episódio narrado; explorando a intertextualidade, oferecendo informações contidas no texto e o contexto histórico geral, tanto no passado quanto no presente. Partindo destes elementos, posiciona o aluno sobre os fatos narrados.

CAPACIDADE DE ESCRITA

TEXTO: “O MILAGRE BRASILEIRO”

PROPOSTA A

Na Proposta “A”, foram fornecidos subsídios para a produção de textos (cópias), apenas chamando a atenção do aluno para correção das regras gramaticais e dos erros ortográficos. Já na Proposta “B”, o professor pede ao aluno que procure saber com os seus avós, pois viveram naquele tempo, fazendo com que o aluno procure incluir a família na atividade.
O professor também pede aos alunos que dividem-se em grupos, desenvolvendo com os mesmos, o companheirismo para fazer os trabalhos escolares, onde cada grupo desenvolverá um tem relacionado com o texto proposto, que será apresentado na classe, através de seminário ( o aluno protagonizando os fatos). Com isso, todos os alunos entenderão os conteúdos desenvolvidos no texto.
Podemos ainda destacar outras capacidades tais como: a ideologia da época conseguia influenciar o cidadão através da escrita que o regime militar os tornariam cidadãos com capacidades de valores éticos e políticos; a elaboração de texto constantes, fornecidas pelo autor, os incentivavam a mais leituras e a construção de novas escritas, seguidas de relatório oral de experiência.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

AVALIAÇÃO DO 1º MÊS DO CURSO

01 – Você acredita que os objetivos desta primeira unidade, organizados em torno das práticas de leitura e escrita de perfis pessoais na web, expressão de opinião, depoimento, debate, apresentação para transação comercial de formulários, foram contemplados nas atividades desenvolvidas? Justifique.
R: Todos os itens enumerados nesta questão foram contemplados nas atividades desenvolvidas no 1º mês do curso, pois a comunicação via rede / internet, permite que haja troca de informações rápidas, precisas mesmo estando a longa distância.
Conseguimos absorver informações quanto ao agrupamento de gêneros (orais, escritos, verbais e não verbais), diferenciando esfera de estrutura e estilo.

02 – O que você tem a dizer sobre o compartilhamento das experiências de leitura e escrita de diversos autores e de seus colegas no ambiente virtual?
R: Compartilhamos que cada um apresenta relatos diversificados tanto na leitura quanto na escrita. Alguns com amplas informações e outros com menos. Porém, apresentam seus gêneros subsidiados às suas informações.
Até o presente momento, está sendo interessante, pois a cada semana, há trocas de informações e experiências que nos abastece quanto ao conteúdo interdisciplinar.

03 – Como tem sido sua experiência de criação, produção e interação no Blog?
R: No início encontramos dificuldades, desde a criação, produção e interação no Blog. Através das atividades desenvolvidas constantemente (aulas e tarefas), fomos nos familiarizando e interagindo com a nova linguagem.

04 – Ocorreram mudanças de conceitos em seus conhecimentos sobre gêneros discursivos e capacidades de leitura e escrita? Se ocorreram, quais seriam estas mudanças?
R: Sim.
Quanto ao Gênero Discursivo: nos proporcionou uma reflexão sobre a qual o homem é o agente transformador no mundo, tendo a linguagem como papel de instrumento essencial para essa transformação. A linguagem é o instrumento essencial na construção do conhecimento e formação do indivíduo. Portanto, é um agente transformador da atividade humana no mundo.
Quanto à Capacidade de Leitura e Escrita: a relação entre o domínio da leitura e escrita, são consideradas essenciais para a fase de desenvolvimento cognitivo do ser humano. A sua aprendizagem são fatores explicativos da transformação social e psicológica. Por outro lado, a relevância da leitura e escrita influencia dimensões com ampla gama de problemas teóricos de decorrem da complexidade do analfabetismo. E, sem dúvida, a escola é de relevante importância nesse processo.

05 – Como você pensa que a exploração dos conceitos de esfera de atividade e de gêneros do discurso podem interferir nas atividades de leitura e escrita?
R: A questão a nosso ver, é saber como trabalhar os textos ou os diversos gêneros analisando-os e explorando os seus aspectos conteudísticos, composicionais e pragmáticos, utilizando elementos constitutivos dos gêneros: conteúdo temático, estilo e construção composicional. Sem esse conhecimento, o professor trabalha na contramão.
É uma forma de chamar a atenção do aluno para a real função da linguagem na vida diária e nos seus modos de agir e interagir, levando-o a construir e compreender as mais diversas situações de comunicação.

06 – Que situações pedagógicas estão sendo oferecidas para que os alunos de sua Escola possam desenvolver capacidades envolvidas na compreensão e produção de textos?
R: Estão sendo oferecidas aos alunos leitura dirigida em sala de aula e extra classe, debates, teatros, seminários, relatórios oral de experiência, artigos enciclopédicos, entrevistas, resumo de textos expositivos e explicativos, reportagens, crônicas, paródias e músicas.
(Por Jeanete e Adrieli)

CRIAÇÃO DE IMAGENS

"... A criação de um texto é o fruto de uma leitura."

(por Jeanete e Adrieli)

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

RETOMADA DO FORUM: LER E ESCREVER DEVE SER O COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS?novos comentários

A leitura e a escrita são importantes em nosso dia a dia, pois facilita a comunicação partindo da realidade e chegando até o imaginário de forma indireta.O ato da leitura possibilita a uma viagem, fazendo com que o leitor desenvolva as habilidades de escrita, da fala e da imaginação.Concluindo, quem lê se mantém informado ,tem conteúdo.e principalmente, sabe escrever.ARGUMENTAÇÃO: Chegamos a conclusão que Ler e Escrever caminham juntos. Porque, através disso, ele compreende as necessidades e a partir daí, constrói, interpreta e decodifica as suas estratégias. É uma relação de cultura com a história e o social, fazendo a ponte entre o passado, o presente e o futuro.

3ª VERSÃO – LER E ESCREVER DEVE SER UM COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS

Através das atividades desenvolvidas, reforçarmos a idéia de que Ler e Escrever deve ser o compromisso de todas as áreas, pois através da Leitura e da Escrita, nós nos comunicamos e observamos que o “código da linguagem é o da comunicação é múltiplo”.
Exemplos: linguagem e escrita para cegos, surdos, namorados, famílias, técnicas, profissionais, jargão dos médicos, advogados, das siglas, linguagem abreviada e de caráter fonético usada em mensagens de computador como os “chats”.
Concluímos que a Leitura e a Escrita é a alma e a roupagem da mente do ser humano.
(por Jeanete e Adrieli)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Pauta do dia 26/09/2007

QUESTÃO N° 05 – ANTECIPAÇÃO DE CONCEITOS

1- TEXTO: é o fruto de uma leitura; é um sinônimo de compreensão.
Pode ser visual, oral e sonoro. É uma construção cultural, não se limita apenas nele. Ele resulta na intersecção com outros.
Ao trabalharmos com um texto, podemos realizar uma “viagem” entre o passado e o futuro, através de vestígios e estilos.

2- LEITURA: são técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura.
A leitura, permite ao leitor refletir sobre a compreensão global. Além disso, a leitura é uma compreensão da mensagem passada pelo texto, uma seleção das informações relevantes, uma relação entre as informações apresentadas no texto.

QUESTÃO N° 08 - RETOMADA DO FORUM: LER E ESCREVER DEVE SER O COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS?

A leitura e a escrita são importantes em nosso dia a dia, pois facilita a comunicação partindo da realidade e chegando até o imaginário de forma indireta.O ato da leitura possibilita a uma viagem, fazendo com que o leitor desenvolva as habilidades de escrita, da fala e da imaginação.Concluindo, quem lê se mantém informado ,tem conteúdo.e principalmente, sabe escrever.

ARGUMENTAÇÃO: Chegamos a conclusão que Ler e Escrever caminham juntos. Porque, através disso, ele compreende as necessidades e a partir daí, constrói, interpreta e decodifica as suas estratégias. É uma relação de cultura com a história e o social, fazendo a ponte entre o passado, o presente e o futuro.

QUESTÃO N° 09 - LISTAGEM DE ACORDO COM O QUADRO DAS CAPACIDADES, DE ROXANE ROJO

CONHECIMENTOS
Capacidades básicas ensinadas e aprendidas durante o processo de alfabetização nas séries iniciais do Ensino Fundamental. O leitor deve ter um sincronismo entre o conhecimento de mundo e a leitura.

CAPACIDADES
Capacidade de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto: interpretação, interação e suporte do texto, partindo de uma situação de leitura adquirirá um suporte do texto.

COMPETÊNCIAS
Checagem de hipóteses, produção de interferências locais, percepção de outras linguagens.

HABILIDADES
Percepção de outras linguagens, percepção de relações de intertextualidade.

QUESTÃO Nº 10 – GÊNEROS QUE CIRCULAM EM SUA ÁREA DE CONHECIMENTO E EM SUA DISCIPLINA

Gêneros Orais e Escritos: texto explicativo; comparação entre a tecnologia rudimentar e a tecnologia atual; relato histórico; instruções de montagens.

QUESTÃO Nº 11 – TEXTO SOBRE OBJETIVOS DE LEITURA

O texto, Álcool,crescimento e pobreza é informativo, destaca a diferença social, estatísticas entre a mão de obra do homem e a tecnologia industrial. Em suas “entrelinhas”, mostra um quadro cruel em relação à saúde, onde os trabalhadores pelo excesso de trabalho, causa stress, levando-os muitas vezes ao uso de drogas. Em sua charge, o autor demonstra com nitidez a “choque” de nossa cultura.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pesquisa sobre os seguintes gêneros discursivos:

Charge
A charge, vem do francês charger (exagerar), para os autores do Dicionário de comunicação, é um tipo de cartum “cujo objetivo é a crítica humorística de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política” (Rabaça & Barbosa, 1978: 89). De acordo com os autores, uma boa charge deve procurar um assunto atual e ir direto onde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor. Uma das características essenciais do gênero “charge” é a articulação que existe entre diferentes linguagens, especialmente a verbal e a visual. Ao optar por analisar textos humorísticos da mídia escrita (jornais, revistas, etc.), ao mesmo tempo em que fazemos um recorte para um estudo mais detalhado, optamos também por analisar os textos imagéticos, ou seja, aqueles que valorizam mais a imagem. Tal fato dá-se, não apenas por pura preferência, mas inclusive por considerar que a ilustração, no caso as charges, os cartuns e as tiras, além de provocarem o humor, em termos de conteúdo, podem ser tão ricas e densas quanto os outros textos opinativos, crônicas e editoriais, por exemplo.
(ADRIELI)
Romance Policial
O romance policial trata de esclarecimento de um crime pela habilidade e coragem de um detetive. Em geral, são características do romance policial, a falta de interesse pela vítima e pela psicologia do criminoso. O gótico e o folhetim foram precursores imediatos deste subgênero. As primeiras narrativas policiais se devem a Edgar Allan Poe. Um precursor do romance policial, com elementos góticos, foi The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886; O médico e o monstro), de Robert Louis Stevenson.) Mas a dedução lógica de Poe só reapareceu nos contos de Conan Doyle, autor de The Hound of the Baskervilles (1902; O cão dos Baskervilles) e criador do detetive Sherlock Holmes. Doyle criou o esquema que dominou o romance policial até cerca de 1930.Entre os mais famosos autores do policial destaca-se Aghata Christie, criadora do detetive Hercule Poirot. O belga Georges Simenon, que se tornou famoso com a criação do comissário Maigret, escreveu nada menos que 125 romances policiais entre 1931 e 1952. Maigret não procede pela dedução lógica, como Poirot ou Holmes, e soluciona os crimes com base na atmosfera social e na psicologia dos criminosos.

Boletim de Avaliação dos alunos
Informações fornecida pela brasileira Maria Yokoya que é psicóloga especializada em orientação vocacional e profissional, e atua como orientadora de alunos brasileiros em escolas públicas japonesas:No final de cada período escolar, em julho, dezembro e março, no último dia de aula, as crianças trazem o tsuchihyo (boletim de avaliação).No primário não tem nota, os professores fazem uma avaliação e colocam símbolos, excelente, regular e precisa se esforçar mais, respectivamente. O boletim é dividido por disciplinas e há uma lista de tópicos a serem avaliados. Há comentários sobre as atividades extra-curriculares cumpridas durante o decorrer do período escolar, escritas pelos professores, em japonês.No verso, há um quadro com a freqüência escolar, os dias de aulas, os dias de presença, os dias ausentes, anotações mostrando se o aluno saiu mais cedo ou chegou mais tarde.Há um espaço para os pais carimbarem, como se estivessem cientes do rendimento escolar do filho. Este boletim é devolvido no início do próximo período, ou seja, em agosto e em janeiro.Em março este boletim é devolvido para os pais e com um carimbo vermelho no verso. É o documento que comprova que o aluno encerrou aquela série escolar. Este boletim deve ser guardado.Agora vou contar algumas experiências sobre o boletim com alunos brasileiros.Caso 1: o aluno não havia terminado o ginásio e depois retornou para o Brasil. Um parente me ligou pedindo para eu tentar conseguir documentos que comprovassem que o aluno havia estudado no Japão para poder prestar vestibular no Brasil. Perguntei se tinha o boletim e me respondeu que já havia se desfeito dele. Tentei perguntar em qual escola tinha estudado, antes de eu trabalhar com ele na escola. A resposta foi: numa escola da província X. No Boletim, tem o ano que o aluno estudou, o nome da escola e outros dados que facilitaria a busca pelo tal documento. Conclusão: não consegui o tal documento e o rapaz também desistiu de prestar vestibular, casou. Caso 2: no final do primeiro período, em julho, chamei os pais para explicar sobre o Boletim. O pai foi à escola. Traduzi verbalmente todo o conteúdo do Boletim. Traduzi os comentários dos professores e anexei no boletim. Perguntei para o pai se tinha os outros boletins, dos anos anteriores. Resposta: não. Como a esposa não lê japonês, tudo que está escrito em japonês vai para o lixo. O pai ainda perguntou: no final da sexta série, irá receber os boletins dos anos anteriores? Resposta: não. Confesso que fiquei chocada com esta experiência. Tanto trabalho que os professores têm em escrever, avaliar, cada aluno, para virar lixo. Questionei meu trabalho também. Até que ponto devo ficar explicando o que se deve e o que não se deve fazer. O pai diz entender japonês e ficamos mais despreocupados. Outras famílias cujos pais realmente não sabiam japonês, traduzia o conteúdo e já explicava para guardar com muito carinho o boletim, pois seria necessário no futuro. Na reunião que fui no ginásio, o professor explicou sobre o boletim, parece ser um pouco diferente do primário. Deixo para uma próxima oportunidade para explicar sobre a avaliação no ginásio. Pensando na avaliação… Por que será que devemos ser avaliados? Por que nossas crianças são avaliadas pelos professores?O boletim é diferente do meu tempo, que vinha com notas, azuis ou vermelhas. Era o resultado da nota da prova: avaliação quantitativa.A avaliação feita pelos professores japoneses são em relação a capacidade, potencialidade, comportamento, rendimento: avaliação qualitativa. O fato de ser avaliado com símbolos, não significa ser um fracassado, mas sim que precisa melhorar neste item, tentar aceitar o fato como realidade e fazer o máximo para corrigir e melhor. Isto é processo educativo. Isto é amadurecimento.Acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos, é o mínimo que podemos fazer. Ler o boletim junto com o filho é uma maneira de reconhecer o esforço diário na escola.

Relatos de Experiência Científica
TÍTULO: A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A TRANSDISCIPLINARIDADE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA E MATEMÁTICA.AUTOR: Ivan Pereira LeitãoEMENTAIntrodução/apresentação. Resolução de Problemas. Transdisciplinaridade. A formação de professores, um problema transdisciplinar. A resolução de problema de Formação.JUSTIFICATIVAA metodologia de resolução de problemas abertos tem sido estudada enquanto construção de prática de ensino aprendizagem no Ensino Médio. Também tem sido desenvolvidos trabalhos de pesquisa com relação às dificuldades que alunos e alunas apresentam em resolver problemas em Física e Matemática. Pesquisadores de diferentes centros de pesquisas, espalhados pelo mundo, e preocupados com a pratica pedagógica , têm se debruçado sobre esta temática, com a intenção de que haja uma aprendizagem significativa. Nossa proposta aqui apresentada será voltada para o curso de Formação Inicial (Licenciatura) dos professores de Física e Matemática do Ensino Médio, tomando como eixo norteador a resolução de problemas abertos, a qual vai além da simples tarefa de “fazer exercícios”, uma tendência ao cooperativismo (exercícios repetitivos) (Carvalho,.2004), passar uma metodologia baseada em princípios da ciência, pois requer uma construção científica, assim uma prática pedagógica trans-disciplinar, e que possa produzir no aluno e aluna capacidades de refletir, discutir, explicar, relatar, o que dará a seu trabalho as características de uma investigação científica (Carvalho, 2004). Formar sujeitos autônomos, livres e responsáveis, nas palavras de Pereira, sujeitos concebidos e construídos numa perspectiva da totalidade (Pereira , 2005). Saber “mais” física e ou matemática não é medido pelo número de problemas resolvidos, nem tornar a metodologia de resolução em um modelo fechado, mas como uma prática pedagógica trans-disciplinar, onde as diferentes disciplinas tomam partes na resolução. Diferentes autores têm apresentado o modelo didático de resolução de problemas como método de avaliação de conhecimento, mas desejamos ir além deste modelo, e sim construir modelos que possam sair deste reducionismo didático-pedagógico, e sim chegar a práticas pedagógicas cujo enfoque seja a transdisciplinaridade, através de uma metodologia de resolução de problemas. Assim a questão que desejamos responder é a seguinte: a resolução de problemas abertos constrói-se com uma prática pedagógica trans-disciplinar, na formação docente ?OBJETIVOSGeralConstruir e desenvolver a metodologia trans-disciplinar, na resolução de problemas, como Prática Pedagógica na Formação Inicial do Professor de Física.EspecíficosEstudar a metodologia de resolução de problemas dentro da prática pedagógica.Desenvolver a transdisciplinaridade na formação inicial do professorImplementar a prática pedagógica na formação inicial do professorConteúdosIntrodução ao tema da resolução de problemas e a transdisciplinaridade.A metodologia de problemas como pratica pedagógica.A transdisciplinaridade uma nova forma de pratica pedagógica.A formação de professores como um problemaA resolução do problema da formação de professores transdisciplinarmente.METODOLOGIAO presente Mini-cursos será dividido em três momentosO primeiro momento será utilizado para revisão bibliográfica, esgotar-se-á toda a literatura existente sobre as temáticas: resolução de problemas, Formação Inicial e Transdisciplinaridade, objetivando assim buscar um embasamento teórico o mais possivelmente aprofundado. O segundo momento, Construção de problemas abertos, a partir da literatura como se puderam construir situações-problemas que para a sua resolução será requerida mais do que simplesmente um “formulário” de resolução mas um procedimento científico metodológico transdisciplinar. No terceiro momento, será desenvolvida aplicação de problemas abertos e em seguido discutido os resultados. E, finalmente, o quarto momento, Conclusão, afinal a resolução de problemas abertos constrói prática pedagógica transdisciplinar, esta será uma das questões que será respondida.RECURSOS DIDÁTICOSSerá necessário material didático através de fotocópias dos textos da bibliografia, a ser distribuído com os participantes.AVALIAÇÃOSerá a construção de Problemas Abertos a serem aplicados nas atividades de sala de aula e o relato das experiências para a construção dos mesmos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Pesquisa sobre Gênero Discursivo

Pesquisa sobre gênero discursivo: Relato de Experiência Científica
Por Jeanete D’alva

Experimento científico com feijões foi bem-sucedido
http://noticias.terra.com.br/ciencia/brasilnoespaco/interna/0,,OI949888-EI6412,00.html

O astronauta Marcos César Pontes divulgou hoje uma boa notícia para as crianças de escolas de primeiro grau de São José dos Campos: desde ontem, as sementes de feijão que elas enviaram ao espaço finalmente brotaram. A informação é da equipe de coordenação da Missão Centenário, que organizou as experiências.
Segundo a coordenação, agora falta começar apenas uma das oito experiências. Hoje, Pontes liga o equipamento que vai verificar o que acontece com as reações químicas entre enzimas (substâncias que são importantes para o funcionamento dos organismos e também têm alto valor comercial).
De acordo com a assessora de imprensa da Missão Centenário, Vera Canfran, essa experiência, chamada de Cinética das Enzimas, estava programada para começar às 15 horas de hoje (horário de Moscou). A tarefa de Pontes, segundo o coordenador das experiências, Flávio Azevedo Correa Jr, será ligar o equipamento na corrente elétrica e preparar um conjunto de cinco seringas contendo as enzimas. Depois, o conteúdo dessas seringas será misturado às substâncias, que serão aquecidas a 30°C, para dar partida às reações.
O autor da experiência, Alessandro La Neve, da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) em São Paulo, disse que a proposta é testar as reações em 15 situações diferentes. O objetivo dele é verificar exatamente quais substâncias são produzidas em cada reação e em que quantidade. As quantidades são importantes porque as enzimas estudadas - a invertase e a lipase - são empregadas, por exemplo, na fabricação de sacarose, em um processo industrial que precisa ser bem quantificado.
"Depois, vamos repetir tudo aqui na terra, para comparar com as reações no espaço e ver se aprendemos um pouco mais sobre elas", disse La Neve. Do ponto de vista dos produtos finais, as enzimas são úteis na fabricação de alimentos, detergentes e refrigerantes.

Pesquisa sobre gênero discursivo: Romance Policial
Por Jeanete D’alva

A ESTRUTURA DO ROMANCE POLICIAL:uma introdução
Adriana Maria Almeida de Freitas

http://paginas.terra.com.br/arte/dubitoergosum/orientando18.htm

Vários autores tentaram sistematizar as regras do romance policial. François Fosca, em Histoire et technique du roman policier[1][1] fez a seguinte síntese: parte-se de um caso aparentemente inexplicável; uma (ou mais) personagem é culpada injustamente , a partir de índices superficiais; o analista (detetive) observa, raciocina e derruba as teorias apressadas; a solução do caso é sempre coerente e imprevista; quanto mais extraordinário for o mistério, mais fácil será sua resolução (como, por exemplo :’ Os crimes da Rua Morgue); o que permanece no final é sempre a solução correta.
De fato, o antológico Dupin utiliza o método hipotético-dedutivo, partindo dos fatos, chegando a uma teoria provisória que lhe possibilita voltar aos fatos para verificar se tudo foi explicado. Ao término dessa etapa, a investigação é encerrada e, em seguida, o culpado é desmascarado.
Para o detetive não há, pois, obstáculo intransponível: ele é infalível e sua função é desvelar a trama arquitetada. No romance policial clássico, se o detetive porventura se enganar, isto é atribuído à baixa qualidade da história, pois não há mistério capaz de derrotar um verdadeiro detetive-analista.
Assim, o detetive aparece sempre como uma figura excêntrica, dotada de uma enorme superioridade intelectual, bastante cerebral, solteiro, cheio de manias e incapaz de amar.
Se a rotina de vida que ali levávamos viesse a ser conhecida do mundo, ter-nos-iam como doidos – ou, talvez, por simples malucos inofensivos... Nossa reclusão era completa. Não recebíamos visitas.
Em tais ocasiões, não podia deixar eu de notar e de admirar em Dupin certa habilidade analítica peculiar. Parecia, também, sentir acre prazer no exercitá-lo, senão mais exatamente em exibi-la, e não hesitava em confessar a satisfação que disso lhe provinha.[2][2]
Dupin só mostrava amor e fascínio pela noite, pela leitura, escrita e passeio pelas ruas, o que contribuía para delinear seu perfil excêntrico.
O romance policial busca a mais completa verossimilhança. Trabalha prioritariamente com índices materiais, renegando os psicológicos; dissipa o imaginário, o poético, tentando deixar de lado as instabilidades do coração em prol do exercício racional.
Tal exercício racional pode incluir o aproveitamento de informações jornalísticas para desvendar crimes. Em “O mistério de Marie Roget”[3][3], de Edgar Allan Poe, esse procedimento funciona inclusive como estruturador da narrativa. O personagem-detetive analisa as versões dos jornais – fundamentalmente equivocadas ou manipuladoras – acerca de aspectos ainda não elucidados do crime (momento, motivo, assassino).
No curso da narrativa de Poe, expõe-se não só a relação do indivíduo com a massa e o mecanismo de proteção que o aglomerado urbano oferece pela via do anonimato, como também o poder dos jornais em sua interação com esse público difuso. Com efeito, no texto está claro que os jornais, ao mesmo tempo em que podem conferir notoriedade a componentes quase invisíveis na multidão e na própria sociedade (Marie Roget era uma Grisette que trabalhava numa loja de perfumes), arrogam-se uma legitimidade que lhes permite levantar hipóteses pretensamente científicas acerca das circunstâncias do crime.
(...) Os jornais se apoderaram [grifo nosso] imediatamente do assunto e a polícia se aprestava a fazer sérias investigações quando, uma bela manhã... (p.95)
(...) Como o tempo passasse sem que viessem descobertas, mil rumores contraditórios circulavam, ocupando-se os jornalistas em sugestões. (p.99)
(...) Desse modo, o jornal tentava criar a impressão [grifo nosso] de uma apatia por parte dos parentes de Maria... (p.100)
(...) Devemos recordar-nos de que, em geral, o objetivo de nossos jornais é antes criar uma sensação, lavrar um tento, que favorecer a causa da verdade. Este último fim só é visado quando parece coincidir com os primeiros. O órgão da imprensa que simplesmente se ajusta às opiniões comuns (por mais bem fundadas que possam essas opiniões ser) adquire para si o descrédito da população. A massa popular olha como profundo apenas quem lhe sugere contradições agudas das idéias generalizadas. Na lógica, não menos do que na literatura, é o epigrama que se torna mais imediato e mais universalmente apreciado. E em ambas está na mais baixa ordem de merecimento. (p.104)[4][4]
Esse último fragmento transcrito da obra de Poe encerra tanto uma crítica acerca da relação da imprensa com a opinião pública, quanto, no contexto da narrativa, o desvelamento de uma pretensão pseudocientífica que fundamentava as opiniões dos jornalistas sobre o caso. Não escapam também à hábil tessitura de Poe, o senso de competição entre os jornais, cuja força-motriz seria a perniciosa aliança entre a vaidade dos jornalistas e a intenção de venda do próprio jornal, e a própria onipresença do valor do dinheiro nas reiteradas referências ao oferecimento de uma recompensa por informações prestadas sobre o caso.
Em geral, o narrador de romance policial apresenta o caso inserindo na história uma dose tal de terror que paralisa a reflexão e o leitor fica ansioso, pedindo ajuda, visto que sozinho se sente incapaz de solucionar o mistério. Nesse momento, o detetive entra em cena com o objetivo de resgatar “a verdade”. A partir de então, o leitor prende-se à narrativa pela curiosidade que ela proporciona, sempre na expectativa de que haja um desfecho satisfatório.
Tal curiosidade suscitada é muito diferente daquela já vista no romance romântico, pois aqui, no policial, ela se alia ao medo, artisticamente modulado.
Nesses termos, o detetive vira uma espécie de herói e o público passa a desejar que ele reapareça em outras narrativas. A matriz das séries contemporâneas é, então, o romance policial. Conan Doyle, por exemplo, precisou ressuscitar Sherlock Holmes para atender às exigências do público[5][5]. Esta sensível inclinação ao sucesso, possibilitou a exploração comercial do romance policial em larga escala. O gênero habilmente trabalhado por Edgar Allan Poe vulgariza-se e passa a ser escravo das regras do mercado nas quais o que vale não é a escrita, mas sim a invenção da história.
Conan Doyle lançou mão do maquiavelismo no romance policial. O assassino exerce um papel de agente da história desde o inicio: manobra o inimigo, faz tudo para disfarçar o crime, introduz falsos índices, suprime testemunhas incômodas, entre outras iniciativas. Doyle também se utiliza do então emergente conhecimento da medicina legal. Sherlock Holmes é o primeiro detetive realmente cientifico. Ele era capaz de descobrir a origem de uma mancha de lama; a natureza de um tabaco; tipo de pneu, além de fazer exame grafológico e outros.
Tais mecanismos, cada vez mais sofisticados, começaram a criar problemas na relação do leitor com o romance policial: ao contrário do que acontecia com os romances mais comerciais, o fruidor agora se sentia incapaz de desvendar o mistério. O romance jogo surge então para tentar prender a atenção do público, colocando-o diante de uma charada. Van Dine[6][6], em 1928, chegou inclusive a sistematizar as regras necessárias a este tipo de romance: leitor e detetive devem ter a mesma oportunidade de desvendar o mistério; o narrador não deve lançar mão de truques e tapeação, além dos já utilizados pelo criminoso; não pode haver intriga amorosa para não atrapalhar o problema intelectual; o criminoso não pode ser descoberto através de suborno proposto pelo detetive ou pela polícia; sempre há um cadáver para causar horror e desejo de vingança; o mistério deve ser descoberto por meios realistas; só pode haver um detetive, caso contrário, o leitor ficaria em desvantagem; o culpado deve ser um dos personagens da história, que o leitor conheça e que desperte interesse; o culpado não pode estar entre os empregados domésticos; só pode haver um culpado; o mistério deve estar evidenciado desde o início, de modo que uma releitura possa mostrar ao leitor o quanto ele foi desatento se comparado ao detetive; o romance deve ser verossímil, mas não cheio de descrições, visto que se trata de um jogo; o criminoso não deve ser um profissional.
Por fim, Van Dine enumera uma série de macetes desprovidos de originalidade que não devem pois, aparecer de modo algum: identificação do culpado através de uma ponta de cigarro; confissão realizada em sessão espírita; falsas impressões digitais; álibi constituído por um manequim; cão que não late revelando que o assassino é familiar; apresentação de um irmão gêmeo como culpado; utilização de soro da verdade; associação de palavras para descobrir o culpado; decifração de um criptograma.
É claro que a validade destas regras é bastante questionável. Inúmeros romances policiais clássicos e contemporâneos têm, na pratica, desmentido algumas delas. Exemplo marcante em muitas histórias policiais são a recorrência de intrigas amorosas; a existência de mais de um investigador (os famosos auxiliares); empregados domésticos aparecendo como culpados;a existência de vários culpados (Assassinato no Expresso Oriente, de Agatha Christie); entre outras contradições.
O romance jogo tem os seus limites, uma vez que é impossível extrair completamente o humano e o sensível do romance policial. A obra de Agatha Christie é um bom exemplo disto. Com o detetive Hercule Poirot, A . Christie propôs ao leitor uma série de jogos. O leitor era desafiado a “matar a charada” e descobrir o culpado.
Em Assassinato no Expresso Oriente[7][7], de 1933, por exemplo, os capítulos são organizados numa seqüência lógica que desafia o leitor. O livro se divide em três partes: “Os fatos”; “Os testemunhos”; “Hercule Poirot pára para pensar”. Na primeira parte, o problema é apresentado: ocorre um crime misterioso dentro de um trem. Quem seria o culpado? Hercule Poirot, o clássico detetive dotado de inteligência superior fica encarregado de descobrir o criminoso. Na segunda parte, Poirot toma o depoimento de todos os passageiros, as pistas começam a aparecer. No entanto, todos os suspeitos em potencial possuem álibis, o que dificulta bastante a resolução do problema.
Mesmo auxiliado pela planta do trem, desenhada no livro, e por uma série de esquemas e sínteses que Poirot vai rascunhando ao longo da investigação, o leitor não consegue montar o quebra-cabeça e desvelar o criminoso. Dessa forma, a terceira e última parte consiste numa espécie de tributo à inteligência dos detetives, em geral, e de Poirot, em especial. A própria denominação desta parte é reveladora: “Hercule Poirot pára para pensar”. É exatamente do raciocínio de Poirot que sairá a resposta. O diretor da estrada de ferro, Bouc, e o médico, Constantine, que foram companheiros de investigação de Poirot, pareciam desanimados com a falta de pistas claras. Observemos o que diz Bouc a Poirot após o término dos depoimentos e o que Poirot lhe responde:
- Lê voilà! – exclamou, ao ver o detetive – Se resolver este caso; mon cher, eu passarei a acreditar em milagres! (...). não consigo distinguir o princípio do fim.
- É isto que torna o caso tão interessante para mim – comentou Poirot, - Todos os caminhos normais nos foram cortados. Será que essa gente diz a verdade ou está mentindo? Não temos como saber. Tudo se resume em exercício mental[8][8].
É através da utilização do raciocínio que Poirot consegue resgatar cada parte do quebra-cabeça e chegar à solução do problema. O crime fora cometido, na verdade, por doze pessoas! Apesar de genial, o plano conseguiu ser desvendado pela inteligência superior de Poirot, que foi analisando algumas pistas deixadas. Ao final, concluiu que os doze assassinos construíram álibis mutuamente.
O romance jogo constitui, em suma, uma forte vertente do romance policial. Todavia, seus limites fizeram com que até mesmo Agatha Christie abandonasse tal vertente e passasse a trabalhar mais o lado psicológico dos personagens, num segundo momento.
Raymond Chandler em seus estudos L’ art d’ assassiner ou la moindre des choses (1944) e Quelques remarques sur le roman policier (1949), preocupado com as referidas limitações, introduz, profeticamente, a seguinte reflexão:
D. Sayers tentou tomar uma decisão entre o romance policial e o romance de costume, conservando o elemento policial. Ela tentou passar... dos que sabem construir uma história, mas não sabem escrever, aos que sabem escrever, mas que, muito freqüentemente, são incapazes de construir uma história... Ela não fez senão passar de um gênero popular a outro. Não quero crer que isso seja impossível e que, em algum lugar (não serei talvez eu), que se chegue a escrever um romance que, conservando ostensivamente seu elemento de mistério e sabor picante que isso traz, será realmente um romance psicológico e de atmosfera, onde terão papel a violência e o medo[9][9].
A grande arte, de Rubem Fonseca, possui exatamente essa marca. É híbrido e não se restringe a qualquer fronteira. Mescla também suspense, sexo, violência e inúmeros elementos extraídos da cultura pop. Essa obra integra, no meu entendimento, a linha da literatura brasileira contemporânea que está sendo privilegiada em meu projeto de tese.
Tal transgressão das fronteiras do romance policial stricto sensu foi duramente criticada por Boileau e Narcejac:
(...) Eis porque esses “híbridos” nunca dão toda a satisfação. Põem em cena dois talentos diferentes que tendem a prejudicar-se reciprocamente. No romance policial comum, a identificação do leitor com o herói é total (...). Pelo contrário, no romance policial estabelece-se, como se diz, um certo “distanciamento” entre o leitor e o personagem, porque sempre se esperou a continuação e o lance teatral final. Quando se lê um romance, é o presente que conta. Quando se lê um romance policial, é o futuro que importa, mesmo e sobretudo se se trata de um suspense. Duas ópticas! Dois tipos de leitura! E é arriscada toda tentativa de mistura[10][10].
Trata-se de um ponto de vista questionável, já que na mesma obra de que esta citação foi extraída, Boileau e Narcejac sistematizaram vários caminhos trilhados pelo romance policial desde Edgar Allan Poe, ressaltando que o romance policial, ao longo do tempo, apresenta-se de forma variada – todas elas já latentes na origem do gênero.
Essa discussão torna-se ainda mais controvertida se introduzirmos algumas considerações feitas por Todorov, em seu estudo intitulado “Tipologia do Romance Policial”:
(...) o romance policial tem sua normas; fazer “melhor” do que elas pedem é ao mesmo tempo fazer “pior”: quem quer “embelezar” o romance policial faz “literatura”. Não romance policial. O romance policial por excelência não é aquele que transgride as regras do gênero, mas o que a elas se adapta (...) o melhor romance será aquele do qual não se tem nada a dizer (...) não se pode medir com as mesmas medidas a “grande” arte e a arte “popular”[11][11].
Na verdade, esta afirmativa pode ser relativizada, pois o próprio autor aponta uma subdivisão do gênero policial (e uma conseqüente variação de regras) em romance policial clássico ou de enigma, romance negro e romance de suspense; somam-se ainda as variações temporais e sociais. Não está sendo abandonada, no entanto, a idéia de que realmente o policial possui alguns elementos que não devem ser adulterados, dentre tais, o exercício da razão; a existência de, no mínimo duas historias; a imunidade do detetive; o trabalho com o suspense e o mistério em torno de um crime.

Pesquisa sobre gênero discursivo: Charge Jornalística
Por Jeanete D’alva


http://www.filologia.org.br/ixcnlf/12/02.htm

A charge, como produto ideológico que é, apresenta a dupla face do signo. Através da materialidade significante – grafismo, texto verbal, traço humorístico – virá à tona essa duplicidade: ao refletir a realidade, a charge compactua com o sistema, assumindo a força do discurso competente – o discurso cuja linguagem é institucionalmente permitida ou autorizada; ao refratar a realidade, ela deixa escapar as fissuras da dominação. Ou seja, ao deformar, a caricatura aponta para outro discurso, para outro signo, para outra linguagem. É na deformação do referente original que existe o desvio revelador do aspecto ideológico. É nesse desvio que o signo, ao refletir, quebra a direção e transforma, transfigura, refrata a realidade.
Em 23 de maio de 2001, Chico produz uma charge intitulada E na hora da verdade..
Nela, estão Antônio Carlos Magalhães e José Roberto Arruda, de terno e de gravata, caminhando em cima de um trampolim. Arruda pergunta a ACM: Posso falar em seu nome?
Observando a charge em uma perspectiva sintática, inexiste, em termos verbais, um desfecho: há uma pergunta cuja resposta não sabemos. A questão não-verbal também deve ser levada em consideração, já que, em termos imagéticos, desconhecemos o local para onde cairão ao descerem ou saltarem do trampolim.
Sobre o trabalho de Caruso, no que tange às imagens, faltam informações que contribuirão para uma leitura plena da mensagem. Como estamos em nível de imagem, logo, em perspectiva não-verbal, notamos que a sintaxe imagética não está estabelecida, pois a construção de sentidos não se definiu ainda dentro de um padrão lógico baseado na coerência de idéias. É notório que se estabelece um gancho entre a publicação do dia e a publicação que virá ou as publicações que virão. Aqui entra a questão da sintaxe no nível das imagens.
Dando continuidade à charge do dia 23 de maio de 2001, Chico Caruso, em 25 de maio, prossegue o trabalho do dia 23. Na seqüência, Arruda já está dentro d´água, em pleno mar, chama ACM, que está na beira do trampolim – “Vem! A água tá boa!”.
A questão da necessidade sintática fica muito clara, pois, ao lermos a charge, temos a nítida impressão de que faltam informações; em outras palavras, em termos de imagem no que tange ao aspecto sintático, a mensagem está incompleta; não se definiu ainda uma sintaxe imagética.
Em 30 de maio, dando continuidade à imagem da charge proposta em 25 do mesmo mês, Chico apresenta um novo trabalho intitulado Hoje tem: sai de baixo, onde retrata ACM pulando do trampolim em direção ao mar.
Essa charge permite-nos estabelecer uma ponte relacional com as anteriores – trata-se da mesma cena, os mesmos personagens envolvidos e, além disso, ACM veste o mesmo traje listrado de banho e uma touca de natação.
Na descrição da charge, ressaltamos a expressão mencionada por Chico: Sai de Baixo, a qual se apresenta de forma intertextual com o programa Sai de Baixo, da Rede Globo, na época, transmitido aos domingos.
Retomando o viés da sintaxe, ainda estamos diante de narrativa sem desfecho. A utilização do termo narrativa foi em função de que, no caso das charges em seqüência, temos uma orientação discursiva definida a partir de um critério nitidamente cronológico: os fatos acontecem um a um; há personagens, espaço e tempo estabelecidos na trama. Assim, torna-se possível, com base em definições de textos narrativos, afirmarmos que a seqüência chargística, dentro de uma concepção de ordenação, é uma narrativa, já que existe o fato – o episódio – os personagens e as circunstâncias de tempo e de espaço.
Em outra, a seqüência apresentada, o desfecho da narrativa ou a definição sintática por meio das imagens está proposta na charge de Chico de 1 de junho, quando retrata ACM, já dentro d'água, nadando em direção a Arruda, como se estivesse com intenção de pegá-lo. Arruda grita Ei! Eu não matei! Eu não roubei!
Ainda sobre a questão sintática, um elemento importante que pode comprometer a lógica da seqüência sintática evidenciada pela imagem é o fato de, no último quadro, ACM não estar mais usando o roupa de banho que vestia, no trampolim, prestes a pular no mar, na seqüência anterior.
Uma justificativa plausível de que lançaríamos mão, a fim de não comprometermos nossa análise sintática a partir da imagem, é a idéia de que a roupa saiu, tal a força do impacto de ACM, retratado com excesso de peso, com a água do mar.
Partindo para a análise com base no contexto em que as charges de Caruso estão inseridas, temos que, em 24 de maio de 2001, Arruda renuncia ao mandato para não ser cassado e perder seus direitos políticos. O trabalho de Chico em que Arruda anda pelo trampolim, com ACM atrás, rumo ao mar, data de 25 de maio de 2001, provando que a charge é um gênero textual intimamente ligado ao contexto: comenta-se um fato ocorrido num passado não muito distante; no caso, dia anterior.
ACM sai do senado dia 30 e a charge de Chico é do dia 30 também. Neste momento, dentro da perspectiva sintática, chama a atenção para a noção narrativa e as variações de desfecho em vista dos fatos. Caruso, em 30 de maio, apresenta um trabalho em que ACM acaba de pular do trampolim, mas, se observarmos atentamente, em termos sintáticos imagéticos, o leitor não sabe se ele vai para a água ao encontro de Arruda ou se fará qualquer tipo de manobra e se esquivará no final- situação típica no cenário brasileiro em se tratando de política.
Convém lembrarmos que o jornal sai pela manhã, antes de qualquer pronunciamento oficial, daí, ou Caruso já tinha a informação – o que, em termos de narrativa, poderia estar finalizada no próprio dia 30, ou estabeleceu uma espécie de pacto discursivo imagético com o leitor, no qual se mostrou ainda não-informado sobre o desfecho do escândalo que envolveu, também, Antônio Carlos Magalhães.
Em 1 de junho, obedecendo às regras da notícia, o fato ocorrido no dia anterior, então, torna-se notícia: ACM sai do senado e, como retratou Chico, cai na água e faz companhia a José Roberto Arruda. Então, temos a certeza da finalização da narrativa, com base, principalmente, na questão sintática- a ordenação imagética criada por Chico Caruso permitiu a leitura e, conseqüentemente, o entendimento da mensagem.
Ao lado do aspecto verbal associado à questão da imagem, não podemos esquecer o caráter lúdico do referido gênero: o texto chargístico desperta uma curiosidade natural no leitor, pois este busca, no mínimo, saber se identifica ou não os personagens descritos no cenário.
Por mais óbvio que nos pareça perceber e, ainda, entender uma charge jornalística, na prática, não é tão evidente assim. Quantas vezes nos demos conta de que desconhecíamos os personagens desenhados no texto e, por isso, não compreendemos a mensagem do autor. A charge requer, acima de tudo, uma relação de percepção e de sensibilidade entre o leitor e o chargista, pois, do contrário, haverá ruídos comprometedores, ou mesmo, ausência total de comunicação entre o enunciador e o co-enunciador.
Ainda sobre o gênero, entendemos que a charge proporciona um campo fértil para diferentes análises com o objetivo do estudo da Língua materna, já que, como dissemos, falar nesse gênero é trabalhar no universo da intertextualidade, o qual contribui bastante em termos da formação de um leitor e não de um ledor.

Pesquisa sobre gênero discursivo: Boletim de Avaliação de Aluno
Por Jeanete D’alva

http://mariayokoya.blog.ipcdigital.com/?p=31

Achei interessante saber como outros países estão avaliando os alunos neste blog temos a informação fornecida pela brasileira Maria Yokoya que é psicóloga especializada em orientação vocacional e profissional, e atua como orientadora de alunos brasileiros em escolas públicas japonesas.
No final de cada período escolar, em julho, dezembro e março, no último dia de aula, as crianças trazem o tsuchihyo (boletim de avaliação).
No primário não tem nota, os professores fazem uma avaliação e colocam símbolos: ◎、〇、△, excelente, regular e precisa se esforçar mais, respectivamente. O boletim é dividido por disciplinas e há uma lista de tópicos a serem avaliados. Há comentários sobre as atividades extra-curriculares cumpridas durante o decorrer do período escolar, escritas pelos professores, em japonês.
No verso, há um quadro com a frequência escolar, os dias de aulas, os dias de presença, os dias ausentes, anotações mostrando se o aluno saiu mais cedo ou chegou mais tarde.
Há um espaço para os pais carimbarem, como se estivessem cientes do rendimento escolar do filho. Este boletim é devolvido no início do próximo período, ou seja, em agosto e em janeiro.
Em março este boletim é devolvido para os pais e com um carimbo vermelho no verso. É o documento que comprova que o aluno encerrou aquela série escolar. Este boletim deve ser guardado.
Agora vou contar algumas experiências sobre o boletim com alunos brasileiros.
Caso 1: o aluno não havia terminado o ginásio e depois retornou para o Brasil. Um parente me ligou pedindo para eu tentar conseguir documentos que comprovassem que o aluno havia estudado no Japão para poder prestar vestibular no Brasil. Perguntei se tinha o boletim e me respondeu que já havia se desfeito dele. Tentei perguntar em qual escola tinha estudado, antes de eu trabalhar com ele na escola. A resposta foi: numa escola da província X. No Boletim, tem o ano que o aluno estudou, o nome da escola e outros dados que facilitaria a busca pelo tal documento. Conclusão: não consegui o tal documento e o rapaz também desistiu de prestar vestibular, casou. Caso 2: no final do primeiro período, em julho, chamei os pais para explicar sobre o Boletim. O pai foi à escola. Traduzi verbalmente todo o conteúdo do Boletim. Traduzi os comentários dos professores e anexei no boletim. Perguntei para o pai se tinha os outros boletins, dos anos anteriores. Resposta: não. Como a esposa não lê japonês, tudo que está escrito em japonês vai para o lixo. O pai ainda perguntou: no final da sexta série, irá receber os boletins dos anos anteriores? Resposta: não. Confesso que fiquei chocada com esta experiência. Tanto trabalho que os professores têm em escrever, avaliar, cada aluno, para virar lixo. Questionei meu trabalho também. Até que ponto devo ficar explicando o que se deve e o que não se deve fazer. O pai diz entender japonês e ficamos mais despreocupados. Outras famílias cujos pais realmente não sabiam japonês, traduzia o conteúdo e já explicava para guardar com muito carinho o boletim, pois seria necessário no futuro. Na reunião que fui no ginásio, o professor explicou sobre o boletim, parece ser um pouco diferente do primário. Deixo para uma próxima oportunidade para explicar sobre a avaliação no ginásio. Pensando na avaliação… Por que será que devemos ser avaliados? Por que nossas crianças são avaliadas pelos professores?
O boletim é diferente do meu tempo, que vinha com notas, azuis ou vermelhas. Era o resultado da nota da prova: avaliação quantitativa.
A avaliação feita pelos professores japoneses são em relação a capacidade, potencialidade, comportamento, rendimento: avaliação qualitativa. O fato de ser avaliado com símbolos, △ não significa ser um fracassado, mas sim que precisa melhorar neste item, tentar aceitar o fato como realidade e fazer o máximo para corrigir e melhor. Isto é processo educativo. Isto é amadurecimento.
Acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos, é o mínimo que podemos fazer. Ler o boletim junto com o filho é uma maneira de reconhecer o esforço diário na escola.