terça-feira, 25 de setembro de 2007

Pesquisa sobre os seguintes gêneros discursivos:

Charge
A charge, vem do francês charger (exagerar), para os autores do Dicionário de comunicação, é um tipo de cartum “cujo objetivo é a crítica humorística de um fato ou acontecimento específico, em geral de natureza política” (Rabaça & Barbosa, 1978: 89). De acordo com os autores, uma boa charge deve procurar um assunto atual e ir direto onde estão centrados a atenção e o interesse do público leitor. Uma das características essenciais do gênero “charge” é a articulação que existe entre diferentes linguagens, especialmente a verbal e a visual. Ao optar por analisar textos humorísticos da mídia escrita (jornais, revistas, etc.), ao mesmo tempo em que fazemos um recorte para um estudo mais detalhado, optamos também por analisar os textos imagéticos, ou seja, aqueles que valorizam mais a imagem. Tal fato dá-se, não apenas por pura preferência, mas inclusive por considerar que a ilustração, no caso as charges, os cartuns e as tiras, além de provocarem o humor, em termos de conteúdo, podem ser tão ricas e densas quanto os outros textos opinativos, crônicas e editoriais, por exemplo.
(ADRIELI)
Romance Policial
O romance policial trata de esclarecimento de um crime pela habilidade e coragem de um detetive. Em geral, são características do romance policial, a falta de interesse pela vítima e pela psicologia do criminoso. O gótico e o folhetim foram precursores imediatos deste subgênero. As primeiras narrativas policiais se devem a Edgar Allan Poe. Um precursor do romance policial, com elementos góticos, foi The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886; O médico e o monstro), de Robert Louis Stevenson.) Mas a dedução lógica de Poe só reapareceu nos contos de Conan Doyle, autor de The Hound of the Baskervilles (1902; O cão dos Baskervilles) e criador do detetive Sherlock Holmes. Doyle criou o esquema que dominou o romance policial até cerca de 1930.Entre os mais famosos autores do policial destaca-se Aghata Christie, criadora do detetive Hercule Poirot. O belga Georges Simenon, que se tornou famoso com a criação do comissário Maigret, escreveu nada menos que 125 romances policiais entre 1931 e 1952. Maigret não procede pela dedução lógica, como Poirot ou Holmes, e soluciona os crimes com base na atmosfera social e na psicologia dos criminosos.

Boletim de Avaliação dos alunos
Informações fornecida pela brasileira Maria Yokoya que é psicóloga especializada em orientação vocacional e profissional, e atua como orientadora de alunos brasileiros em escolas públicas japonesas:No final de cada período escolar, em julho, dezembro e março, no último dia de aula, as crianças trazem o tsuchihyo (boletim de avaliação).No primário não tem nota, os professores fazem uma avaliação e colocam símbolos, excelente, regular e precisa se esforçar mais, respectivamente. O boletim é dividido por disciplinas e há uma lista de tópicos a serem avaliados. Há comentários sobre as atividades extra-curriculares cumpridas durante o decorrer do período escolar, escritas pelos professores, em japonês.No verso, há um quadro com a freqüência escolar, os dias de aulas, os dias de presença, os dias ausentes, anotações mostrando se o aluno saiu mais cedo ou chegou mais tarde.Há um espaço para os pais carimbarem, como se estivessem cientes do rendimento escolar do filho. Este boletim é devolvido no início do próximo período, ou seja, em agosto e em janeiro.Em março este boletim é devolvido para os pais e com um carimbo vermelho no verso. É o documento que comprova que o aluno encerrou aquela série escolar. Este boletim deve ser guardado.Agora vou contar algumas experiências sobre o boletim com alunos brasileiros.Caso 1: o aluno não havia terminado o ginásio e depois retornou para o Brasil. Um parente me ligou pedindo para eu tentar conseguir documentos que comprovassem que o aluno havia estudado no Japão para poder prestar vestibular no Brasil. Perguntei se tinha o boletim e me respondeu que já havia se desfeito dele. Tentei perguntar em qual escola tinha estudado, antes de eu trabalhar com ele na escola. A resposta foi: numa escola da província X. No Boletim, tem o ano que o aluno estudou, o nome da escola e outros dados que facilitaria a busca pelo tal documento. Conclusão: não consegui o tal documento e o rapaz também desistiu de prestar vestibular, casou. Caso 2: no final do primeiro período, em julho, chamei os pais para explicar sobre o Boletim. O pai foi à escola. Traduzi verbalmente todo o conteúdo do Boletim. Traduzi os comentários dos professores e anexei no boletim. Perguntei para o pai se tinha os outros boletins, dos anos anteriores. Resposta: não. Como a esposa não lê japonês, tudo que está escrito em japonês vai para o lixo. O pai ainda perguntou: no final da sexta série, irá receber os boletins dos anos anteriores? Resposta: não. Confesso que fiquei chocada com esta experiência. Tanto trabalho que os professores têm em escrever, avaliar, cada aluno, para virar lixo. Questionei meu trabalho também. Até que ponto devo ficar explicando o que se deve e o que não se deve fazer. O pai diz entender japonês e ficamos mais despreocupados. Outras famílias cujos pais realmente não sabiam japonês, traduzia o conteúdo e já explicava para guardar com muito carinho o boletim, pois seria necessário no futuro. Na reunião que fui no ginásio, o professor explicou sobre o boletim, parece ser um pouco diferente do primário. Deixo para uma próxima oportunidade para explicar sobre a avaliação no ginásio. Pensando na avaliação… Por que será que devemos ser avaliados? Por que nossas crianças são avaliadas pelos professores?O boletim é diferente do meu tempo, que vinha com notas, azuis ou vermelhas. Era o resultado da nota da prova: avaliação quantitativa.A avaliação feita pelos professores japoneses são em relação a capacidade, potencialidade, comportamento, rendimento: avaliação qualitativa. O fato de ser avaliado com símbolos, não significa ser um fracassado, mas sim que precisa melhorar neste item, tentar aceitar o fato como realidade e fazer o máximo para corrigir e melhor. Isto é processo educativo. Isto é amadurecimento.Acompanhar o desenvolvimento escolar dos filhos, é o mínimo que podemos fazer. Ler o boletim junto com o filho é uma maneira de reconhecer o esforço diário na escola.

Relatos de Experiência Científica
TÍTULO: A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E A TRANSDISCIPLINARIDADE NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE FÍSICA E MATEMÁTICA.AUTOR: Ivan Pereira LeitãoEMENTAIntrodução/apresentação. Resolução de Problemas. Transdisciplinaridade. A formação de professores, um problema transdisciplinar. A resolução de problema de Formação.JUSTIFICATIVAA metodologia de resolução de problemas abertos tem sido estudada enquanto construção de prática de ensino aprendizagem no Ensino Médio. Também tem sido desenvolvidos trabalhos de pesquisa com relação às dificuldades que alunos e alunas apresentam em resolver problemas em Física e Matemática. Pesquisadores de diferentes centros de pesquisas, espalhados pelo mundo, e preocupados com a pratica pedagógica , têm se debruçado sobre esta temática, com a intenção de que haja uma aprendizagem significativa. Nossa proposta aqui apresentada será voltada para o curso de Formação Inicial (Licenciatura) dos professores de Física e Matemática do Ensino Médio, tomando como eixo norteador a resolução de problemas abertos, a qual vai além da simples tarefa de “fazer exercícios”, uma tendência ao cooperativismo (exercícios repetitivos) (Carvalho,.2004), passar uma metodologia baseada em princípios da ciência, pois requer uma construção científica, assim uma prática pedagógica trans-disciplinar, e que possa produzir no aluno e aluna capacidades de refletir, discutir, explicar, relatar, o que dará a seu trabalho as características de uma investigação científica (Carvalho, 2004). Formar sujeitos autônomos, livres e responsáveis, nas palavras de Pereira, sujeitos concebidos e construídos numa perspectiva da totalidade (Pereira , 2005). Saber “mais” física e ou matemática não é medido pelo número de problemas resolvidos, nem tornar a metodologia de resolução em um modelo fechado, mas como uma prática pedagógica trans-disciplinar, onde as diferentes disciplinas tomam partes na resolução. Diferentes autores têm apresentado o modelo didático de resolução de problemas como método de avaliação de conhecimento, mas desejamos ir além deste modelo, e sim construir modelos que possam sair deste reducionismo didático-pedagógico, e sim chegar a práticas pedagógicas cujo enfoque seja a transdisciplinaridade, através de uma metodologia de resolução de problemas. Assim a questão que desejamos responder é a seguinte: a resolução de problemas abertos constrói-se com uma prática pedagógica trans-disciplinar, na formação docente ?OBJETIVOSGeralConstruir e desenvolver a metodologia trans-disciplinar, na resolução de problemas, como Prática Pedagógica na Formação Inicial do Professor de Física.EspecíficosEstudar a metodologia de resolução de problemas dentro da prática pedagógica.Desenvolver a transdisciplinaridade na formação inicial do professorImplementar a prática pedagógica na formação inicial do professorConteúdosIntrodução ao tema da resolução de problemas e a transdisciplinaridade.A metodologia de problemas como pratica pedagógica.A transdisciplinaridade uma nova forma de pratica pedagógica.A formação de professores como um problemaA resolução do problema da formação de professores transdisciplinarmente.METODOLOGIAO presente Mini-cursos será dividido em três momentosO primeiro momento será utilizado para revisão bibliográfica, esgotar-se-á toda a literatura existente sobre as temáticas: resolução de problemas, Formação Inicial e Transdisciplinaridade, objetivando assim buscar um embasamento teórico o mais possivelmente aprofundado. O segundo momento, Construção de problemas abertos, a partir da literatura como se puderam construir situações-problemas que para a sua resolução será requerida mais do que simplesmente um “formulário” de resolução mas um procedimento científico metodológico transdisciplinar. No terceiro momento, será desenvolvida aplicação de problemas abertos e em seguido discutido os resultados. E, finalmente, o quarto momento, Conclusão, afinal a resolução de problemas abertos constrói prática pedagógica transdisciplinar, esta será uma das questões que será respondida.RECURSOS DIDÁTICOSSerá necessário material didático através de fotocópias dos textos da bibliografia, a ser distribuído com os participantes.AVALIAÇÃOSerá a construção de Problemas Abertos a serem aplicados nas atividades de sala de aula e o relato das experiências para a construção dos mesmos.

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