domingo, 25 de novembro de 2007

“O milagre brasileiro”

O milagre brasileiro trata da definição de uma política econômica no Brasil, num período conhecido, do ponto de vista político como “Regime Militar”, turbinou a economia do País de l969 a l973, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a frente estava também o hoje deputado federal Delfim Netto (PPB-SP).
O Milagre que não era Santo destaca os principais pontos do “milagre econômico”:
Grande crescimento da economia;
Inflação moderada (pelos padrões brasileiros);
Modernização da indústria de base, de bens de consumo duráveis, das telecomunicações, da produção de energia;
Ampliação e criação de empresas estatais em mineração, petróleo e petroquímica, aço, eletricidade, comunicações;
Investimentos estrangeiros (multinacionais);
Arrocho salarial;
Concentração de renda (ricos mais ricos, pobres mais pobres);
Obras estatais faraônicas (gigantescas e caras);
Aumento da dívida externa;
Abandono dos programas sociais pelo “Estado”.
O apagar das luzes dos anos de chumbo, na promulgação da Constituição de 1988, mostrou que o país ficará vinte e cinco anos sob o efeito de ópio e amargamos hoje as conseqüências sociais.
O milagre brasileiro do governo Médici continua após trocar sua roupagem totalitária pelas vestes da piedade. A Carta Magna vigente prevê a liberdade de culto a nada pode impedir a prática de qualquer religião. Mas não pune, igualmente, o engodo e a falsidade á boa fé pública?

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