domingo, 25 de novembro de 2007

“Podemos conhecer o Universo?
Reflexões sobre um grão de sal”



Este texto foi produzido pelo maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu Carl Edward Sagan.
Apresenta-se em linguagem verbal escrita e nos coloca em contato com a posição do autor sobre o que é fazer ciência, pois através dela busca a regularidade, ver o grande através do pequeno regula os mecanismos.
Quando o autor diz que “a mentalidade científica examina o mundo com uma atitude crítica”, revela que a ciência formula hipóteses, checa a regularidade das coisas.
Faz críticas aos cientistas, pois estes às vezes colocam as coisas distorcidas.
Destaca que para compreender uma coisa pequena a dificuldade é a mesma para compreender o grande, levanta aí a primeira tese da possibilidade, se não podemos compreender um grão se sal, muito menos o Universo. “Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas”.
Sagan conclui que gosta de um Universo que inclua muito de desconhecido e, ao mesmo tempo, muito de conhecido.
É nesse momento que me surpreendo o quanto é belo o Universo o qual habito, pois posso presenciar de um simples desabrochar de uma flor a maravilhar-me com a natureza através de um filme.
Na verdade o que o homem ainda não consegue desvendar é a si próprio; a sua ansiedade em realizar os grandes mistérios perante as Leis Naturais torna-o inerte e insensível quanto ao autoconhecimento de si.
O homem tornou-se um desbravador dos mistérios, ditando as suas próprias leis, desfiando as naturais, fez e faz a sua própria história e vida nesta vastidão infinita!

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