domingo, 25 de novembro de 2007
1- A classe será dividida em grupos, de modo que cada grupo investigue o problema da terra no Brasil, desde a colonização brasileira.
2- Cada grupo fará suas conclusões, analisando os benefícios e malefícios que a Reforma Agrária trouxe para a população brasileira. Assim vocês deverão escrever um relato comentado.
3- Depois de escrito o texto, vocês farão um seminário para a classe.
4- Os resultados obtidos será repassado a toda escola e comunidade através de faixas e cartazes.
Análise da Proposta A (Atividade de Escrita)
Em relação á Proposta A nota-se que não está sendo produzido nenhum texto para ser publicado.
A proposta não tem nenhum objetivo só se preocupa com a ortografia e regras gramaticais e sua finalidade é passar a limpo e entregar ao professor.
Análise da Proposta B (Atividade de Escrita)
A proposta B é mais abrangente, oferece aprofundamento do assunto. O gênero apresentado é um relato histórico e comentado seguido de um seminário, tem objetivo, levar o assunto para toda a Escola e Comunidade.
Orienta o aluno a corrigir o seu próprio texto, fazer uma segunda revisão dos erros ortográficos e a elaborar faixas e cartazes que serão vistos e lidos por todos.
Na proposta A faltou apresentação do texto e não apresentou subsídios que dessem margem ao aluno de se aprofundar sobre o problema da terra no Brasil, ao responder as questões só fez cópia.
Análise da Proposta B (Atividade de Leitura)
A proposta B, é mais abrangente, leva a busca de pesquisa para ter conhecimento prévio do problema da terra no Brasil.
Oferece debate e votação para verificar a posição dos grupos os quais se tornarão público após consenso e afixado em mural.
Da oportunidade do aluno trabalhar com pesquisa, debate, votação e em grupo, onde terá contato com opiniões diversas, mas, ao final chegando a um consenso
Análise das Propostas A e B (Atividade de Escrita)
Proposta A
Produção de textos: faça um resumo ressaltando os principais problemas da Reforma Agrária no Brasil.
1- Primeiro faça um rascunho.
2- Antes de entregar seu texto, releia-o com atenção e veja se você escreveu todas as palavras corretamente e respeitou as regras gramaticais.
3- Passe seu texto a limpo e entregue-o ao professor.
Atividade Final: (Jeanete Dalva Manoel)
Análise de uma Proposta de Leitura e Escrita
Tema: “Reforma Agrária no Brasil” (extraído de Veja, n 876 -1985)
Análise das Propostas A e B de atividades de Leitura desenvolvidas a partir do texto: “Reforma Agrária no Brasil”
Proposta A
Leitura do texto: “Reforma Agrária no Brasil.”
1- Após ler o texto, responda ás questões que seguem:
a) Como os empresários julgam o projeto de reforma agrária no Brasil?
b) O que são latifúndios?
c) O que objetivava o plano de reforma agrária do governo Sarney?
d) O plano de reforma agrária proposto pelo governo pretendia atingir a quem?
Proposta B
Trabalho em grupo:
1- Com o material do texto e outras fontes de pesquisa, cada grupo deverá fazer um pequeno estudo sobre o problema da terra no Brasil, concluindo com um parecer a favor ou contra a reforma agrária. As razões desse parecer deverão ser explicadas.
2- Depois, cada grupo apresentará seu estudo e conclusões á classe e, após debates, os alunos votarão para tomar uma posição a favor ou contra a reforma agrária.
3- Se houver consenso da maioria, o resultado dos estudos e da votação serão afixados em mural e a posição da classe sobre o assunto poderá ser transmitida a toda a escola e á comunidade.
Reflexões sobre um grão de sal”
Este texto foi produzido pelo maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu Carl Edward Sagan.
Apresenta-se em linguagem verbal escrita e nos coloca em contato com a posição do autor sobre o que é fazer ciência, pois através dela busca a regularidade, ver o grande através do pequeno regula os mecanismos.
Quando o autor diz que “a mentalidade científica examina o mundo com uma atitude crítica”, revela que a ciência formula hipóteses, checa a regularidade das coisas.
Faz críticas aos cientistas, pois estes às vezes colocam as coisas distorcidas.
Destaca que para compreender uma coisa pequena a dificuldade é a mesma para compreender o grande, levanta aí a primeira tese da possibilidade, se não podemos compreender um grão se sal, muito menos o Universo. “Existem muitas hipóteses em ciência que estão erradas. Isso é perfeitamente aceitável, elas são a abertura para achar as que estão certas”.
Sagan conclui que gosta de um Universo que inclua muito de desconhecido e, ao mesmo tempo, muito de conhecido.
É nesse momento que me surpreendo o quanto é belo o Universo o qual habito, pois posso presenciar de um simples desabrochar de uma flor a maravilhar-me com a natureza através de um filme.
Na verdade o que o homem ainda não consegue desvendar é a si próprio; a sua ansiedade em realizar os grandes mistérios perante as Leis Naturais torna-o inerte e insensível quanto ao autoconhecimento de si.
O homem tornou-se um desbravador dos mistérios, ditando as suas próprias leis, desfiando as naturais, fez e faz a sua própria história e vida nesta vastidão infinita!
“O milagre brasileiro”
O milagre brasileiro trata da definição de uma política econômica no Brasil, num período conhecido, do ponto de vista político como “Regime Militar”, turbinou a economia do País de l969 a l973, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a frente estava também o hoje deputado federal Delfim Netto (PPB-SP).
O Milagre que não era Santo destaca os principais pontos do “milagre econômico”:
Grande crescimento da economia;
Inflação moderada (pelos padrões brasileiros);
Modernização da indústria de base, de bens de consumo duráveis, das telecomunicações, da produção de energia;
Ampliação e criação de empresas estatais em mineração, petróleo e petroquímica, aço, eletricidade, comunicações;
Investimentos estrangeiros (multinacionais);
Arrocho salarial;
Concentração de renda (ricos mais ricos, pobres mais pobres);
Obras estatais faraônicas (gigantescas e caras);
Aumento da dívida externa;
Abandono dos programas sociais pelo “Estado”.
O apagar das luzes dos anos de chumbo, na promulgação da Constituição de 1988, mostrou que o país ficará vinte e cinco anos sob o efeito de ópio e amargamos hoje as conseqüências sociais.
O milagre brasileiro do governo Médici continua após trocar sua roupagem totalitária pelas vestes da piedade. A Carta Magna vigente prevê a liberdade de culto a nada pode impedir a prática de qualquer religião. Mas não pune, igualmente, o engodo e a falsidade á boa fé pública?
Nos primeiros parágrafos o autor relata a preparação para se fazer uma leitura, não importa a maneira que você lê um livro o importante é lê-lo, viajar no tempo, conhecer mundos e culturas diferentes, extrair experiências extraordinárias, tudo que o amanhã guarda em si, instruir para evitar o pior.
Neste romance o autor confunde o leitor real com o personagem leitor, apesar da afiada ironia e do irresistível humor desfila tipos de romances, possibilidades de crítica e leitura, para não falar do deboche que reserva a certas atitudes dos círculos acadêmicos e editorais, é evidente que revela o seu gosto pela reflexão literária. No fundo o texto funciona como um ensaio prático.
Nesse sentido, o texto seria de certa forma, a versão ficcional do que se convencionou chamar de estética da recepção, ou seja, deslocar o centro da crítica literária do autor ou do contexto social para o leitor.
Nos últimos parágrafos o autor nos mostra que no passado, o sentido último de todos os relatos tinha duas faces: a continuidade da vida e a inevitabilidade da morte.
Sem pudor de se apresentar como uma realidade romanesca, “Se um viajante numa noite de inverno” realiza-se no mundo real, transformando, como já dissemos antes, os leitores - o concreto e o fictício- num mesmo indivíduo. Isso acaba permitindo que a continuidade da vida se imponha à inevitabilidade da morte.
Concluindo quando o autor anuncia “Você vai começar a ler o novo romance de Ítalo Calvino”, “Se um viajante numa noite de Inverno”, a frase, como ocorre com toda grande obra, contém o livro inteiro. O que se lerá dali por diante será isso: inícios de romances, sendo assim “todo livro nasce na presença de outros livros.